Breves Reflexões, Profundos Aprendizadosatravés do Cinema
"As pessoas não sabem amar. Mordem em vez de beijar. E batem em vez de acariciar. Talvez porque percebam como é fácil o amor deteriorar. De repente, torna-se impossível, impraticável. Portanto, as pessoas o evitam e procuram consolo na raiva, medo e agressão, que estão sempre à mão disponíveis. E talvez, às vezes, não tenham todos os fatos... Raiva e ressentimento podem bloquear o caminho da gente. Para incendiar a raiva, basta o ar e a vida, que ela traga e abafa. Mas é real. A fúria. Mesmo quando não é , pode mudar você. Transformar. Moldar você, fazer de você algo que você não é. Assim, a outra face da raiva é a pessoa que você se torna. Se Deus quiser alguém que acorda um dia e percebe que não tem mais medo de sua jornada. Alguém que sabe que a verdade é sempre a melhor das hipóteses, é uma história parcialmente contada de que a raiva, como o crescimento, vem em jatos, e em seu caminho deixa sempre uma nova possibilidade de aceitação. E a promessa de calma."
(extraído de A outra Face da Raiva)
Breves reflexões, Profundos Aprendizados através do Cinema, uma única dose para curar algo de nós, talvez o coração, reduto de dores além de sua própria. Sempre um filme com uma rápida dica para reflexão, consequentemente, o recomendando. Sugestões de Filmes e Sessões de Cinema à parte, prometo voltar aqui para explorar bem melhor os longas integrantes desta série, como de costume.
O filme A Outra Face da Raiva com Joan Allen em belíssima, marcante e competente atuação, é um exemplo de como canalizamos a raiva de forma impulsiva, principalmente quando muito machucados, sem dar conta que isso afeta tudo ao redor, para o bem ou para o mal. Estar furioso pode ser saudável à medida que não se feche os olhos aos verdadeiros fatos por mais que as emoções estejam à flor da pele e pareçam cegar, ferir, destruir-nos profundamente. Mesmo quando parece ser impossível ter discernimento nas situações de maior fúria, a raiva é acompanhada de certo alívio quando bem direcionada, ela é um catalisador de seu próprio oposto. A raiva é também um desafio para que aceitemos nós mesmos e os outros, aprendamos a perdoar em muitas direções e, até mesmo, na direção de nossa própria culpa de ser imperdoáveis. Um desafio de autoconhecimento, doloroso e complexo mas também com a promessa de algo amoroso, sereno, libertador. Bom Filme e saudações cinéfilas da MaDame Lumière.
Acho Joan Allen suprema! preciso conferir este filme!
ResponderExcluirBela resenha, você realmente é incrível.
Confira lá no Apimentário, agora seu blog está no meu hall de parceiros.
Saberei, agora, sua real identidade? veja lá! abs
Também gosto muito dela, uma das melhores atrizes no time cinquentão e seleto de Hollywood. Aproveite e confira também o Yes, dirigido pela Sally Porter.
ResponderExcluirIncrível é você também!Agora a pimenta está ardendo nos meus olhos só para eu me emocionar. Colocar-me no seu hall de parceiros é uma tremenda honra. Muito obrigada, nem estou acreditando, mas você existe.
Eu te falei da minha identidade no post que perguntou, só não deu pra falar mais detalhes, temos que ter uma conversa privativa haha... eu optei por um alter-ego, sou da liga das super heroínas, o que será da humanidade sem Madame Lumière haha...
abs
Para mim, esse é o melhor filme do Mike Binder. É um filme muito sensível. Gosto muito dessa fita. Boa dica madame.
ResponderExcluirBjs
Oi Reinaldo, mais um ponto em comum entre nós. Também adoro esta fita e Joan Allen está divina. beijo
ResponderExcluiramei a mensagem,belo filme muito obrigada...Joan allen e Kevin Kostner...emocionante
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