Sou MaDame Lumière. Cinema é o meu Luxo.

Por  Cristiane Costa ,  Editora e blogueira crítica de Cinema, e specialista em Comunicação Em grande parte, um autêntico estilo d...

Assassino a preço fixo 2: A ressureição (Mechanic: Resurrection, 2016)



Por Cristiane Costa,  Editora e blogueira crítica de Cinema, especialista em Comunicação




Em grande parte, um autêntico estilo de vida cinéfilo exige que, em alguns momentos, a gente desconstrua a visão sobre um (a)  diretor (a) e reconheça que ele(a) pode oscilar entre uma produção e outra não por falta de  talento mas exatamente porque seu estilo pode combinar melhor com um tipo de gênero e/ou filme.

O diretor alemão Dennis Gansel é um caso interessante que realizou um filme bastante cult na filmografia da Alemanha chamado "A onda" (Die Welle). O longa é reconhecido como um drama independente que trabalha com a questão da gênese de um pensamento totalitário como o Nazismo e está entre um dos melhores clássicos contemporâneos alemães datado em 2008.






Em 2016, Gansel lançou a continuação da franquia "Mechanic" que tem Jason Statham como protagonista intepretando Bishop, um matador especializado em serviços por encomenda. Basicamente é um filme de ação que trabalha com toda a intensidade e capacidade de Statham para o gênero, porém tem um roteiro bastante frágil, para não dizer medíocre. Na história, Bishop está morando no Rio de Janeiro e usando outro nome a fim de ter um pouco de paz e não voltar ao seu passado assassino. Ele acaba sendo localizado por um chefe criminoso que deseja que ele volte à ativa e assassine 3 figurões também criminosos, entre eles Max (Tommy Lee Jones).


Entre os aspectos falhos do roteiro está fazer com que rapidamente Bishop se apaixone por Gina (Jessica Alba) em uma situação bastante sem verossimilhança, realmente forçada. Ele é obrigado a realizar os homicídios para que ela não morra. Assim, para apreciar o filme, o espectador tem que pular essa parte tola e tentar ao máximo focar na parte de ação que, sob a batuta de Gansel, é bem construída de tal forma a aproveitar ao máximo o talento físico de Statham e minimizar a falta de roteiro com um vilão nada convicente que não dá medo em ninguém.



Assassino a preço fixo 2 tem ótimas cenas de ação e nesse sentido a parceria com Gansel salva o entretenimento.  Statham já está um pouco mais maduro, com linhas de expressão bem marcadas, entretanto sua agilidade para esse tipo de gênero é fascinante. Ele tem uma energia excepcional, um fôlego e elegância inigualáveis.  Gansel não é especialista em ação, mas surpreende, principalmente por ser o aclamado diretor de A onda. Diante desse esforço do diretor e um nítido e contínuo perfeccionismo de Statham em dar o melhor, o filme vale a pena ser visto. 






Entre os bons momentos estão observar as cenas que são bem construídas como, por exemplo, as sequências que Bishop deseja matar o segundo criminoso da lista que faz lembrar as cenas de Tom Cruise escalando prédios em Missão Impossível. Minuciosamente, Bishop realiza um passo a passo para apagar os caras do mal, o que mostra que ele também é estratégico, inclusive há uma ótima decupagem nessa sequência que usa uma piscina na cobertura. A sequência de lutas e tiroteios no barco do vilão também se alongam mais de forma a preencher bem o esvaziamento narrativo da obra.



Essa é a magia do cinema quando comparamos as obras do diretor e percebemos que, sendo um bom cineasta, ele consegue transitar entre gêneros e realizar filmes de baixo orçamento com aspectos de qualidade e/ou que elevam um ou duas características de um filme. É o que acontece aqui! O filme é mediano no conjunto da obra, mas o trabalho de um diretor muito mais de drama em colocar as mãos em um filme de ação deve ser reconhecido.






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Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.

Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.

No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.

Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.

Saudações cinéfilas,

Cristiane Costa, MaDame Lumière

Por  Cristiane Costa ,  Editora e blogueira crítica de Cinema, e specialista em Comunicação Uma característica que chama a ...

O Sequestro (Kidnap, 2017)




Por Cristiane Costa,  Editora e blogueira crítica de Cinema, especialista em Comunicação



Uma característica que chama a atenção em Halle Berry, ganhadora do Oscar em uma excepcional e inesquecível atuação em "A última ceia" (The Monster's ball, 2001), é sua versatilidade como atriz em filmes drama, de ação e suspense. Transitando entre produções irregulares e outras de previsível boa recepção, ela  também tem uma virtude bem atrativa e divertida: a sua atuação drama queen (rainha do drama).







No seu mais recente longa, "O sequestro" (Kidnap, 2017), dirigido por Luis Prieto, ela personifica uma mãe que, após ver  o filho ser sequestrado em um parque, começa a perseguir os criminosos implacavelmente. No papel de Karla Dyson, ela entra com tudo em um "filme perseguição", uma combinação de road movie com suspense de ação e crime. Muito mais do que uma mãe leoa e  imbatível que apresenta tanto a sua vulnerabilidade como sua coragem, Halle Berry realiza uma performance muito boa em 95 minutos igualmente bem executados.






Este é o tipo de filme que, por trás de sua casca de produção mediana, tem bons momentos e  questões reflexivas a apresentar. Primeiramente, Halle Berry se consolida como uma atriz com excelente perfil para suspense e/ou ação combinadas com uma abordagem mais dramática e heroica. Não à toa que ela estará no próximo John Wick 3, atualmente em pós-produção. No desenvolvimento da história, ela consegue extrair fôlego em diversas cenas que poderiam permanecer apenas  como ridículas e/ou previsíveis demais, entretanto, sua capacidade física, psicológica e interpretativa, até mesmo exagerada no overreacting combina perfeitamente com o desespero de uma mãe que não sabe onde estão levando o filho.



Com boa coesão entre o suspense e a ação, o roteiro de  "O sequestro" é daqueles que exige uma atriz capaz de segurar a responsabilidade como protagonista que responde pela maioria das ações, que deve convencer até mesmo em momentos extremamente perigosos e exagerados e que demonstra suas fraquezas e fortalezas. A parceria entre Luis Prieto e Halle Berry deu muito certo neste sentido. O diretor teve habilidade para dar um ritmo intenso e aproveitar todos os recursos em cena, crescendo no suspense e valorizando o que Halle Berry faz muito bem como heroína e mãe. Desde  os créditos iniciais com fotos da infância de uma criança até uma mãe que enfrenta os sequestradores em uma sequência que lembra os filmes de horror, todas as cenas são bem articuladas ao tempo de duração total com uma edição satisfatória para essa proposta.






O longa se destaca como um ótimo entretenimento para essa temática, pelo menos, tem várias qualidades que farão o público segurar a mão dessa mãe. No meio do desespero de Karla, leva o público à reflexão: o que você faria se sequestrassem o(a)  seu (sua) filho (a) ? Iria até o inferno? Pediria ajuda  esperaria as ações? Estaria disposta(o) a matar, se necessário? Confiaria na polícia? Por mais que a personagem mãe tenha agido de forma inconsequente e absurdamente corajosa em diversas cenas, neste ponto, a decupagem do roteiro foi eficiente pois expõe algumas preocupações e situações recorrentes quando o agir sozinha (o)  e o instinto pela vida são a única força que resta a uma pessoa.


Finalmente, o filme  cumpre seu papel social: a denúncia ao sequestro e tráfico de crianças. Ainda que se apegue a uma ficção em cenas que poderiam levar uma criança sequestrada à morte, como por exemplo, uma mãe que não deixa de perseguir os bandidos que, a qualquer momento, poderiam se cansar disso tudo e ter matado Frankie (Sage Correa) e ela, o maior mérito do longa é sua denúncia. 



Assim, cada vez mais, a população tem que ficar atenta e cuidar das crianças. A maioria das crianças desaparecidas somem em momentos cotidianos que nem sempre as pessoas acham que representam um risco. Esses momentos não devem ser subestimados. 










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Por  Cristiane Costa ,  Editora e blogueira crítica de Cinema, e specialista em Comunicação Jason Momoa , ator que ganhou...

Perigo na Montanha (Braven, 2018)




Por Cristiane Costa,  Editora e blogueira crítica de Cinema, especialista em Comunicação




Jason Momoa, ator que ganhou popularidade nos papéis de Khal Drogo (Série Game of Thrones) e Aquaman ( Liga da Justiça) protagoniza "Braven", filme de ação canadense dirigido por Lin Oeding e traduzido no Brasil como "Perigo na Montanha". Na história, ele é Joe Braven, casado e pai de uma menina, dono de uma madeireira e morador nas áreas isoladas e montanhosas do Canadá. Joe também atravessa um momento delicado, cuidando do pai que começa a apresentar uma demência mais severa.


Vivendo em um local tão isolado e com um negócio que envolve transportes de madeiras,  Joe tem o azar de entrar na mira dos traficantes da região, drama que o leva a proteger a família a qualquer custo, assim, a história é de um homem trabalhador e comum que, de uma hora para outra, apresenta suas habilidades físicas, de combate para proteger o lar.






Trata-se de um roteiro bem aquém em termos de conflito, indicando que o filme vale mais a pena pela oportunidade de ver Jason Momoa em ação do que propriamente se envolver emocionamente com a história. Nos créditos iniciais com duração mais extensa, a gélida região é apresentada como um personagem, o local silencioso e entendiante onde a perseguição e luta pela sobrevivência será palco para uma família que estava em paz. Neste ponto, é interessante perceber que, mesmo em lugares aparentemente tranquilos, famílias entram em uma fria.


O problema maior do longa é subaproveitar o conflito, realizando sequências que não têm qualquer preocupação com a qualidade narrativa em elaborar melhor os conflitos entre o protagonista e o vilão, em preparar o terreno para um clímax. Aliás, o vilão Kassen (Garret Dillahunt) é medíocre por ser caracterizado como um apenas homem brutal pela brutalidade e dinheiro, sem qualquer estratégia ou conteúdo psicológico a somar à história.  Desta forma, o filme entra nos eixos apenas nos últimos quarenta minutos quando, efetivamente, a ação  explora os ambientes desta região.





Apesar de não ser um ação completa, envolvente e bem dirigida, um aspecto favorável destes  minutos finais é aproveitar o pouco tempo de duração que restou para o melhor da ação. Embora inexperiente  na direção de longa metragem, Oeding tentou explorar o tempo e espaços ao máximo, o que foi bem desafiador considerando que a região em si é tão mais do mesmo, apenas com montanhas, uma estrada, uma cabana.  Em várias cenas, bastante previsíveis, não há tanta tensão e variedade na ação, o que acaba mantendo o longa como mediano no resultado final.


Outro fato curioso e não convencional é Joe Braven ser ajudado pelo próprio pai que se mostrou um exímio atirador. Então, vem a seguinte indagação para qualquer espectador mais atento: como um homem debilitado e com crises instáveis de demência consegue se dedicar tantos minutos a atirar nos caras maus? Ficção ao extremo e roteiro raso explicam. Sem a presença do pai na ação, Joe Braven ficaria muito solitário também. 


Deficiências no roteiro e direção à parte, Perigo na Montanha é um entretenimento regular para quem gosta de Jason Momoa, ação e não espera um grande filme como retorno. Sobre a atuação do ator, ele cumpre um papel dentro que lhe foi exigido, equilibrando a agressividade do protagonista com a bondade e proteção da paternidade.





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[Crítica] Por  Cristiane Costa , blogueira crítica de Cinema e especialista em Comunicação. Acompanhe novidades e sel...

Mostra SP 2018 : Guerra Fria (Cold War)





[Crítica]


Por Cristiane Costa, blogueira crítica de Cinema e especialista em Comunicação.

Acompanhe novidades e seleção de filmes #MadameLumière da 42ª Mostra SP





Guerra Fria (Cold War, 2018), novo filme de Pawel Pawlikowski,  é uma contemplativa jornada de amor e guerra. Protagonizado por Joanna Kulig e Tomasz Kot, respectivamente como o casal Zula e Wiktor,   a história retrata o contexto da guerra fria na década de 50, como pano de fundo, para narrar as idas e voltas de um amor impossível. No seu desenvolvimento, o filme aborda muito mais as diferenças de personalidades, temperamentos e atitudes entre eles do que propriamente um elaborado roteiro de drama de guerra.







Cineasta (re)conhecido pelo belíssimo trabalho de direção e roteiro em IDA (2013), longa ganhador de melhor filme estrangeiro no Oscar 2015, Pawlikowski é um diretor bastante atraente no quesito direção e cinematografia em preto e branco; tanto que, Guerra fria venceu como melhor direção no Festival de Cannes 2018. Suas escolhas de decupagem, em retratar fragmentos de uma Polônia ainda ressentida e machucada pelos dramas de guerra que afetam as individualidades, é de uma beleza ímpar. 



Neste filme, o cineasta se arriscou em roteiro e favoreceu a potência de sua direção. A câmera sofisticada em várias nuances e o apurado expertise fotográfico em enquadrar planos de uma magnitude temporal que transporta o público para outra época fazem a diferença e tornam as lacunas de esvaziamento narrativo dignas de perdão. Assim, sob a perspectiva de roteiro, em decorrência de uma passagem cronológica e espacial não tão bem trabalhada, que se desloca entre Polônia, Berlim, antiga Iugoslávia e Paris com pouco desenvolvimento entre o contexto social de guerra e a relação entre os dois, a história perde oportunidades de aperfeiçoar esses conflitos. 







O que fascina neste cineasta é a notoriedade, sensibilidade e bom gosto da sua direção. Ele teria várias maneiras diferentes de executar determinadas cenas das formas mais comuns possíveis, entretanto, estamos diante de um grande cineasta Polonês, que tem uma marca identitária bem vísivel na parceria com o diretor de fotografia Lukasz Zal. Neste aspecto, é essencial contemplar o seu cinema valorizando a maneira como ele posiciona a câmera e desenvolve o olhar sobre lugares, pessoas e emoções nem sempre ditas.


Entre os bons momentos da cinematografia, por exemplo, além do belo desfecho que costuma deixar uma reflexão em aberto, há momentos de apurado senso cinematográfico como ver Joanna Kulig dançando um clássico rockabilly com vários homens em um bar em Paris. A forma como ela rodopia loucamente pela pista, com uma câmera em sintonia com sua energia, é uma daquelas cenas que reforçam a importância de um bom cineasta.



As cenas inicias mais focadas na tradição folk misturam as dinâmicas do teatro e dança bem coreografada com a música da região. Elas  representam um ponto alto do filme, em especial, porque a música e suas letras se fundem com os sentimentos dos personagens e as realidades vivenciadas com a pátria e com o amor. Mais adiante, é possível observar como a relação com a música vai se tornando algo mais propagandista e afetada por uma guerra de interesses e distanciamento. A música genuinamente sentimental e parte da carreira dos protagonistas vai se afastando desse romance e já não tem mais o mesmo vigor. Junto com outros elementos da narrativa, essas mudanças mostram perdas, dores e conflitos que desafiam o romance. 



Com isso, Guerra fria é muito contemplativo na observação da relação afetiva que sofre com a passagem do tempo e a incomunicabilidade entre o casal. O cinema de Pawlikowski facilita esse processo pois, como já dito, ele sabe como criar planos de expressiva sensibilidade que possibilitam ao público se entregar a essa intimidade do amor , dos encontros e desencontros e das escolhas que atingem seus personagens dramáticos. 







Neste sentido, o diretor realiza um filme bastante intimista, fluído em sua proposta, sem preocupações de entrelaça-lo demasiado com o contexto social e um roteiro muito aprofundado. Ainda que a história traga elementos comuns ao drama de guerra da época como a propaganda política, o exílio, a suspeita, a separação abrupta, entre outros, o que está marcado na história é esse louco amor que esquenta um ambiente tão frio como uma guerra mas que também tem o seu esfriamento na relação.



Além da direção, de igual forma, a escolha do casal de atores vem a somar à qualidade do longa. Os componentes da beleza do amor e da química passional  estão visualmente atrativos para o cinema, por isso o filme tem seus encantos românticos. Joanna Kulig encarna a beleza estonteante da mulher cheia de vida e de espírito livre, mas também uma mulher que ama muito um homem, é amada reciprocamente e ambos têm suas vidas ligadas acima de todas as dificuldades.



Guerra Fria é um filme sobre um amor que atravessa os tempos difíceis. É sobre uma relação afetiva que nem sempre se comunica bem, mas que se mantém leal.  É sobre um amor impossível que muitos gostariam de vivenciar como possível.









Fotos uma cortesia Mostra SP 2018

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Agora é a vez da seleção de 10 filmes da Competição de Novos Diretores como recomendação de lista para ver. Essa parte da Mostra t...

Mostra SP 2018: 10 filmes que vale a pena ver na Competição de Novos Diretores




Agora é a vez da seleção de 10 filmes da Competição de Novos Diretores como recomendação de lista para ver. Essa parte da Mostra traz  sangue novo à cinematografia mundial. Como destaque, o thriller dinamarquês Culpa todo filmado com um policial atendendo por telefone uma provável vítima de sequestro. Várias revelações no transcorrer da narrativa que deixam o clima tenso do começo ao fim!


Para ler as sinopses, acesse o link clicando no nome do filme.


Acompanhe as novidades, listas e críticas no blog durante a Mostra.

Boas sessões!

Cristiane Costa
Blogueira Crítica de Cinema





Culpa, de  Gustav Möller  (Dinamarca)


A terceira esposa, de Ash Mayfair (Vietnã)




José, de Li Cheng  (Guatemala)




Malila : a flor do adeus, de Anucha Boonyawatana (Tailândia)





América , de Chase Whiteside e Erick Stoll (Estados Unidos)




Ray & Liz, de Richard Billingham



Sofia, de Meryem Benm Barek  (França e Catar)




Thunder Road, de Jim Cummings (Estados Unidos)






O vendedor de pulseiras, de Ere Gowda (India)




Os relatórios sobre Sarah e Saleem, de Muayad  Alayan (Palestina, Holanda, Alemanha, México)

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Assunto de família , de Hirokazu Kore-eda,  ganhador do Prêmio Humanidade desta edição da Mostra Uma das tarefas mais difíceis é...

Mostra SP 2018: 20 filmes imperdíveis da Perspectiva Internacional



Assunto de família, de Hirokazu Kore-eda, 
ganhador do Prêmio Humanidade desta edição da Mostra


Uma das tarefas mais difíceis é selecionar quais filmes da Mostra SP assistir. Para lhes ajudar nessa missão, MaDame Lumière realizou uma seleção com os seguintes títulos, baseados em diferentes narrativas, estéticas, estilos e background dos diretores e elenco. 

São dicas iniciais do blog em forma de lista rápida. Também recomendamos que vocês não percam o prazer de se surpreender com escolhas no escuro e intuitivas e, caso não consigam uma sessão concorrida, aposte nesses filmes para sua watching list. 

Para ler as sinopses, acesse o link clicando no nome do filme.


A partir de hoje acompanhe as novidades, listas e críticas no blog durante a Mostra.

Boas sessões!

Cristiane Costa
Blogueira Crítica de Cinema




3 Faces, de Jafar Janahi (Irã)



Assunto de Família, Hirokazu Kore-eda



A favorita, de Yorgos Lanthimos



La Quietud, de Pablo Trapero (Argentina)




 Infiltrado na Klan, de Spike Lee (Estados Unidos)



Em chamas, de Lee Chang-Dong (Coréia do Sul)




A Rota Selvagem, de Andrew Haigh (Reino Unido)




Heartstone, de Gludmundur Arnar Gudmundsson (Islândia / Dinamarca)






Vida selvagem, de Paul Dano (Estados Unidos)



O botão de pérola, de Patricio Guzmán  (Chile, França, Espanha)



O estranho caso de Angélica, de Manoel de Oliveira (Espanha)



A gangue , de Miroslav Slaboshpytskiy



 A guerra de Ana, de Aleksey Fedorchenko



 Era uma vez em novembro, de Andrzej Jakimowski (Polônia)








U:July 22, de Erik Poppe (Noruega)



A Madeline de Madeline , de Josephine Decker (Estados Unidos)



303, de Hans Weingartner (Alemanha)



Túmulos sem nome, de Rithy Panh (França, Camboja)




The man who killed Dom Quixote, de Terry Gilliam (Espanha, França, Bélgica, Portugal)






Fotos: uma cortesia, Mostra SP 2018

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