Rapidinhas no MaDame:
Porque o que importa é o prazer da Cinefilia
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Sobre a história: Baseado no best-seller de Lois Lowry, O doador de memórias é uma adaptação baseada em ficção distópica no qual uma comunidade vive em um mundo sem dor, desigualdades, pobreza e nem conflitos. Assim como ela não vivencia o que é ruim, também leva uma vida sem paixão, afeto e alegria e não tem lembranças do passado. É um mundo considerado "ideal e organizado" sob o controle da experiente líder (Meryl Streep). Aos 12 anos, os jovens são selecionados para um ofício e a um treinamento para a profissão. Jonas (Brenton Thwaites) é designado a ser o Doador de Memórias, que guarda as memórias, protege e zela pela comunidade para que o mundo continue ordenado e sem sofrimento. Ele é treinado pelo velho Doador (Jeff Bridges) e descobre um mundo real e fascinante passando a discernir a vida que lhe foi roubada.
Opinião Geral sobre o filme: No mercado Americano atual, o Cinema tem adaptado várias obras distópicas como Divergente, Jogos Vorazes, Maze Runner etc com muitos fieis seguidores, diversão garantida e muita rentabilidade. O doador de memórias é mais uma delas e tem seu charme pessoal. Embora não tenha um elenco jovem tão atrativo como em outros filmes e nem a força marketeira e melhores ações na narrativa como a de Jogo Vorazes, por exemplo, o longa tem uma boa premissa para reflexão: será que é positivo ser poupado de sofrimento? Onde reside a nossa humanidade? Viver verdadeiramente é ter acesso a todos os sentimentos sejam bons ou ruins e essa é a comoção do filme. Ainda que roteiro pudesse ser melhor desenvolvido no conflito principalmente quando Jonas desperta suas emoções e pensamentos, o filme é uma boa distopia com apelo emocional, tem titãs do Cinema como Streep e Bridges e chega ao ápice quando libera seu efeito catártico nos planos finais.
O desprazer: Tem uma boa ideia com roteiro preguiçoso. O casal teen é bonito e carismático (Brenton Thwaites e Odeya Rush) mas demonstra inexperiência e uma atuação regular; poderiam ter sido melhor dirigidos.
Por que vale a rapidinha? Possibilita se emocionar com a beleza da vida e a importância das memórias. Mesmo sendo imperfeita, a vida é bonita.
Ficha técnica do filme ImDB O Doador de memórias


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Cristiane Costa, MaDame Lumière