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Festival Varilux 2020| 10 Dicas de Filmes Franceses

 




Festival Varilux de Cinema Francês - 19 de Novembro a 03 de Dezembro


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Por Cristiane Costa,  Editora e blogueira crítica de Cinema, especialista em Comunicação



Após ter realizado a iniciativa solidária Festival Varilux em Casa com 50 títulos do Cinema Francês em quatro meses de exibição gratuitaonline, em virtude da pandemia, dessa vez, a organização do Festival Varilux decidiu lançar a edição 2020 presencial, com previsão para 19 de Novembro a 3 de Dezembro. A  decisão está pautada na estratégia de retomada do Cinema nas salas, seguindo os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades de saúde.




O clássico de abertura e homenageado dessa temporada é Acossado, de Jean-Luc Godard, que completa 60 anos. No total, a programação contará com 18 longas de ficção e 1 documentário. Os organizadores asseguram que a flexibilidade será um dos norteadores do Festival, com possibilidades de formato tanto em salas de Cinema como projeções ao ar livre e drive-in. Ainda não há nenhuma confirmação oficial da assessoria se parte da programação será realizada, excepcionalmente, em plataforma digital. "Queremos apostar na melhoria da situação, e estar presentes para o público que ficou com tanta saudade de ver filmes no telão", apontam Emmanuelle e Christian. "(1)




O objetivo não é colocar o público em alto risco, mas possibilitar o retorno das atividades culturais com a experiência da tela grande e flexibilidade. A decisão do festival só foi tomada por causa da confiança do Patrocinador, a Varilux, e dos distribuidores e exibidores; caso contrário isso não seria possível. Cabe ao público analisar as condições do local e as orientações dos exibidores e organizadores, para sentir mais à vontade antes de sair de casa.




Para facilitar a escolha de filmes, o MaDame Lumière preparou uma lista de 10 filmes Franceses promissores nessa edição. A lista especial levou em consideração novos olhares, eixos temáticos e diferentes gêneros e realizadores,  além disso, a vinheta do festival apresenta o que vem na temporada:






A Boa Esposa, de Martin Provost


Comédia dramática que aborda questões de gênero na França durante os anos 60, como o casamento, o lugar da mulher na relação, feminismo e machismo  O chamariz é a presença de dois grandes atores: Juliette Binoche e Édouard Baer.





A garota da pulseira, de Stéphane Demoustier


Combinação de drama de tribunal e suspense, uma jovem de 18 anos é acusada pelo assassinato da melhor amiga. Adaptação da produção Argentina, Acusada, o thriller gira em torno das instigantes atitudes da jovem, da corte e dos pais. Atrativo elenco com Roschdy Zem e Chiara Mastroianni, e a revelação Melissa Guers.




Acossado, de Jean-Luc Godard


Um clássico que faz aniversário de 60 anos esse ano. Uma jornada de aventura, perseguição, romance, sexo e crime, na intensa relação entre um ladrão e uma estudante de jornalismo. O grande prazer é a química atemporal dos dois amantes,   Jean-Paul Belmondo e Sean Seberg .





Apagar o histórico, de Gustave Kervern e Benôit Delépin


Comédia que aborda temas da modernidade líquida e digital, com protagonistas de meia-idade lidando com as redes sociais e variadas situações como bullying, chantagem, memes... Com ironia, o longa mistura questões tecnológicas, comportamentais e inter geracionais. 





Belle Époque, de Nicolas Bedos


Romance que apresenta recursos narrativos como a reconstituição de época e a memória para a experienciação de momentos inesquecíveis. Um homem sexagenário tem a oportunidade de reviver sua época favorita, na qual encontrou seu grande amor. Presença do excepcional ator Daniel Auteuil.




Gagarine, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh


Com boa aceitação em festivais de Cinema como Atenas e Zurique, Gagarine é um drama sobre juventudes que lutam para a preservação do lar, sob o risco de demolição e despejo. Uma nova geração de atores, realizadores e diversidade étnico-racial no Cinema Francês, como os atores Lyna Khoudri e Alseni Bathily.






Mais de especiais, de Eric Toledano e Olivier Nakache


Presença constante no Festival Varilux, a dupla de realizadores narra a história de dois amigos que trabalham em ONG e se dedicam à formação de jovens cuidadores para casos extremos de Autismo. Como recorrente em sua filmografia, diversidade, inclusão e relacionamentos misturados com bastante sensibilidade  são promissores na experiência com o filme.








Slalom, de Charlène Favier



Drama que traz as dimensões do esporte, de gênero e juventude e violência. Narra a história de uma emergente adolescente no ski que, ao ser treinada por um ex campeão autoritário, enfrenta uma relação abusiva, violenta. Une a experiência de Jérémie Renier com o novo talento de  Noée Abita.









Sou Francês e Preto, de Jean-Pascal Zadi e John Wax



Uma comédia satírica que utiliza os padrões e problemas sociais de natureza colonizante e sectarista como a exclusão étnico-racial,  o racismo , a xenofobia, a intolerância religiosa , além de outras referências e representações políticas, midiáticas etc, e assim, realizam uma ampla e bem humorada crítica social.








Verão de 85, de François Ozon



Presença constante no Festival Varilux, François Ozon é um cineasta completo, inteligente e sensível, em especial, para abordar os relacionamentos homossexuais no Cinema. Adaptação do romance de  Aidan Chambers, Verão de 85 é um drama LGBTQI+ sobre dois jovens que se apaixonam em uma temporada de Verão e descobrem o amor e o desejo. Música tema In between Days, do The Cure faz parte da trilha sonora.







Fotos:  Reprodução  Festival Varilux, imprensa credenciada.
(1) Trecho de entrevista via assessoria de imprensa do Festival (agência Febre)

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