Uma homenagem para as Divas do Cinema
Elizabeth Taylor é um dos raros ícones do Cinema que é a expressão máxima do que é ser Diva. Vidas como as dela tocam nossas almas e corações, faz com que compreendamos porque há mulheres que merecem o status de Eternas Musas do Cinema, que fazem toda a diferença no mundo das Artes, que não têm medo de ser o que são, dentro e fora dos bastidores. Não foi somente a sua aparição na tela grande interpretando passionais Mulheres como em Cleópatra, Quem tem medo de Virgínia Woolf, Gata em Teto de Zinco Quente, Disque Butterfield 8, entre outros, que transformou Elizabeth Taylor em uma atriz diferenciada, mas foi também o quanto ela estava aberta a viver o seu próprio amanhã: amar intensamente, inspirar e mobilizar mudanças, lutar contra os preconceitos e doenças, abraçar amigos em grandes causas e difíceis momentos como o foi com Rock Hudson, Montgomery Clift e Michael Jackson, etc. Com legado cinematográfico inesquecível, Elizabeth Taylor foi a mulher das paixões, do romance à passionalidade, ela foi magnífica. Nos deixou mulheres belas e apaixonadas como a Angela de Um lugar ao sol, a Maggie de Gata em teto de Zinco Quente, a Glória de Disque Butterfield 8, assim como mulheres em crise com os maridos como a Martha de Quem tem medo de Virgínia Woolf e a Leonora de O pecado de todos nós.
Elizabeth Taylor é admirável e demonstrou a força de ser mulher e de ser uma autêntica Diva, um status que nunca foi só de glamour, mas um status que requer motivação, resiliência, superação e que exige um comportamento carismático e provocativo. Ela interpretou a icônica e estonteante Cleópatra e viu o fiasco de bilheteria de uma produção cheia da ostentação do Monumentalismo épico no Cinema. Sofreu com problemas cardíacos, permaneceu em uma cadeira de rodas nos últimos anos de vida, casou-se 8 vezes e morreu solteira, perdeu o grande amor de sua vida, o ator britânico Richard Burton, relação na qual Elizabeth teve que lidar com o grave alcoolismo do marido, provou que era mais que um rostinho e corpinho bonitos, militou em campanhas filantrópicas contra o HIV, respeitou a homossexualidade, teve seus altos e baixos com o álcool e as drogas e, como toda a estrela Hollywoodiana que sobrevive à idade, ela vivenciou o seu processo natural de envelhecimento que lhe trouxe rugas e peso mas que jamais lhe tiraria o belo sorriso e os sublimes olhos cor de violeta.
Imagine as tantas situações com as quais Elizabeth Taylor teve que lidar, demonstrando a verdade de que, ser uma diva Hollywoodiana, é também um fardo obscuro, na contra-mão das plumas e diamantes do glamour.Por outro lado, ser Diva é inspirar, superar-se, deixar uma mensagem universal através da Arte. Elizabeth nos inspirou. Ela nos disse: "Sou uma sobrevivente - um exemplo vivo de que as pessoas podem continuar e sobreviver". Mesmo com o seu recente falecimento, Elizabeth Taylor sobrevive 'em morte', a sobrevivência que reforça que ela é uma lenda viva, uma eterna memória, que nem mesmo a morte pode vencer.
ao lado do seu grande amor, Richard Burton.
Nossa madame, excelente post. Uma homenagem singela para uma grande atriz!
ResponderExcluirLindíssima homenagem, querida. Liz deixou uma herança para apaixonados por cinema, não só beleza, mas também com relação a versatilidade que ela tinha, visto em "Gata em Teto de Zinco Quente" (meu favorito dela) e "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf".
ResponderExcluirBeijos! ;)
"Divas são o paradoxo mais lógico que existe: elas são tão próximas ao que sentimos e, ao mesmo tempo, são distantes ao que não vivemos no ordinário cotidiano, o glamour."
ResponderExcluirQue homenagem linda, essa! Na medida em que essa grande pessoa, grande atriz, grande personalidade merecia. Emocionante.