Metalinguagem no Cinema: A sétima Arte pela Sétima Arte Não há beleza mais ímpar do que o Cinema dialogando com o Cinema, expressando a ele...

Metalinguagem no Cinema: Vincere (2009) e O Garoto (1921)


Metalinguagem no Cinema: A sétima Arte pela Sétima Arte




Não há beleza mais ímpar do que o Cinema dialogando com o Cinema, expressando a ele mesmo, através do atemporal e fascinante poder da memória e da imagem cinematográficas, no qual um filme conversa com um outro filme, em um discurso metalinguístico que dispensa palavras, somente a imagem fílmica e o aflorar do apaixonante e tocante sentimento de amor pelo Cinema nos arrebatam para esse momento tão único que é o encontro de duas obras de Arte. Em uma emocionante Metalinguagem no Cinema, a beleza de Vincere de Marco Bellocchio se une a de O Garoto (The Kid) de Charles Chaplin em uma cena emblemática e de profunda comoção. Ida Dalser (Giovanna Mezzorgiono) está no Cinema de um hospício, injustamente internada como louca e distanciada de seu filho Benito Albino, filho rejeitado pelo pai, o ditador fascista Musollini. Em uma perfeita metalinguagem, Ida se emociona ao assistir a cena de O Garoto no qual o garotinho (Jackie Coogan) é tirado do adorável vagabundo (Chaplin). Essa magnífica junção está intimamente relacionada com uma mãe que não pode nem ver o próprio filho e, visualmente, quando o garotinho de The Kid estende os braços para Chaplin é como se Benito estivesse pedindo o abraço de Ida. Um momento sublime, uma poesia cinematográfica!








2 comentários:

  1. Nossa madame! Que observação maravilhosa. Poética msm! Dessas coisas que o cinema tem que nos arrebata...
    bjs

    ResponderExcluir
  2. Poxa, que texto legal. Me deixou curiosa para assistir 'Vincere', que todos elogiam bastante.

    ResponderExcluir

Caro(a) leitor(a)

Obrigada por seu interesse em comentar no MaDame Lumière. Sua participação é essencial para trocarmos percepções sobre a fascinante Sétima Arte.

Este é um espaço democrático e aberto ao diálogo. Você é livre para elogiar, criticar e compartilhar opiniões sobre cinema e audiovisual.

Não serão aprovados comentários com insultos, difamações, ataques pessoais, linguagem ofensiva, conteúdo racista, obsceno, propagandista ou persecutório, seja à autora ou aos demais leitores.

Discordar faz parte do debate, desde que com respeito. Opiniões diferentes são bem-vindas e enriquecem a conversa.

Saudações cinéfilas

Cristiane Costa, MaDame Lumière

Pesquisar este blog

Críticas mais Visitadas (Última Semana)