Hoje me despeço de uma das mulheres mais inspiradoras que o cinema já me apresentou. Diane Keaton partiu, mas sua energia continua viva em mim e em tantas outras mulheres que se viram nela.
Meus dois filmes preferidos dela são Annie Hall e Alguém Tem Que Ceder. Em Annie Hall, ela trouxe uma espontaneidade rara, uma mulher que não pedia licença para existir. Já em Alguém Tem Que Ceder, Diane me emocionou profundamente com a autenticidade da mulher madura que ama, sofre, escreve, chora e ri, tudo com verdade. Eu me vi ali, nas vulnerabilidades e na força.
E ela seguiu nos presenteando com personagens que desafiam o tempo. Em Do Jeito Que Elas Querem, Diane deu continuidade a uma franquia que celebra mulheres maduras com leveza, humor e afeto, e nesse trabalho, ela traz uma mensagem de cura, liberdade e potência às mulheres. Essa é a lição que levarei dela para sempre.
Diane Keaton foi uma sacerdotisa da cultura, como eu gosto de dizer. Seu sorriso leve, sua vibração positiva e sua feminilidade sem moldes me ensinaram que envelhecer é também florescer. Viver é longevidade na alma.
Descanse em paz, Diane. MaDame Lumière sempre te amará no cinema e no infinito dos filmes.
Muita luz na sua passagem!
Cristiane Costa, Editora
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