Está vendo esse cordeirinho na foto? Essa é a MaDame Lumière em formato de membra associada da The Lamb, The Large Assoc...
MaDame Lumière, orgulho de ser blogueira cinéfila, proud of be a LAMB
Remake do clássico homônimo de 1946 estrelado por Lana Turner e John Garfield e baseado no romance de James Cain, O Destino bate à sua porta...
O Destino Bate à Sua Porta (The Postman always rings twice) - 1981
Acima, um magnífico trabalho de fotografia e direção. Posicionamento da câmera, respectivamente alta e baixa, para filmagem de planos abertos que são fantásticas paisagens rurais. Isso é Cinema!
Nessa imagem, temos um plano aberto noturno, excelente trabalho de textura de cor realizada pelo mestre da fotografia, Sven Nykvist.
As imagens acima são um exemplo de saturação de fotografia ao fim de uma relação sexual. Uma bela combinação de direção e fotografia com o simbólico calor de corpos que se fundem extasiados.
Título original: The Postman always rings Twice
Gênero: Drama
Roteiro: David Mamet
Direção: Rob Rafelson
Elenco: Jessica Lange, Jack Nicholson
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Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
"Uma câmera na mão e uma foto de Cinema" por MaDame Lumière Foto de inspiração fálica, com Warren Beatty como o cabelereiro George...
MaDame CineFotografia: Shampoo (Shampoo) - 1975, de Hal Ashby
por MaDame Lumière
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Cristiane Costa, MaDame Lumière
Não é de hoje que o excelente realizador Guillermo del Toro produz ótimos filmes que mesclam o terror moderno e o suspense de tirar o fô...
Os Olhos de Julia (Los Ojos de Julia) - 2010
Na fotografia acima, um exemplo do excelente trabalho de câmera de Morales
Imagine que Guillem Morales é um realizador jovem e talentoso que nasceu para assustar a audiência, é praticamente um excelente cineasta sádico ao conduzir sua câmera filmando uma mulher cega com ataduras no rosto, que ouve passos na casa e está próxima ao inimigo, que tem pesadelos e vê sombras em seu caminho, que vive em uma casa que tem apagões, etc. No dia seguinte, um expectador que tenha se envolvido emocionalmente com o filme, ainda sentirá a tensão à flor dos nervos e dor por todo o corpo ou certamente ficará com medo de dormir com a luz apagada já que o próprio diretor escurece a tela, apaga a iluminação, cria sombras humanas. Muito do mérito da fita é a combinação da direção, do roteiro e da magnífica atuação de Belén Rueda. A atriz engrandece o valor da fita, cria uma empatia e relação muito forte com o público, que está com ela a todo momento, torce para que ela encontre o assassino, não perca a visão, não morra. Além de bela, Belén Rueda mergulha na personagem e traz a harmonia comportamental necessária à Julia: seu ímpeto de não desistir dessa jornada (uma motivação interna, que depende dela) e sua vulnerabilidade e dor de estar sozinha na jornada, perdendo a visão (uma factibilidade externa a qual ela não pode impedir). Com todas essas qualidades, Os Olhos de Julia é um excelente entretenimento dentro do gênero de suspense com toque de horror e é claramente uma produção com a marca de Del Toro, que demonstra que ainda é possível fazer filmes desse tipo, revigorados na direção com a beleza de conduzir uma câmera que se conecta intimamente com a tensão do público.
MaDame Lumière
Título Original: Los Ojos de Julia Gênero: Suspense, terror Roteiro: Guillem Morales, Oriol Paulo Direção: Guillem Morales Elenco: Belen Rueda, Lluis Homar, Pablo Derqui3 comentários:
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Se há um tipo de personagem ao qual o magnífico Al Pacino está destinado, esse é o de policial. Seu estilo viril, sarcástico, solitário ...
MaDame Noir: Vítimas de uma Paixão (Sea of Love) - 1989
Título Original: Sea of Love
Gênero: Crime, Suspense
Roteiro: Richard Price
Direção: Harold Becker
Elenco: Al Pacino, Ellen Barkin, John Goodman
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Qualquer Gato Vira-Lata, nova comédia nacional com o trio de Globais Cleo Pires, Dudu Azevedo e Malvino Salvador é uma combinação divertid...
Qualquer Gato Vira-Lata (2011)
Título Original: Qualquer Gato Vira-Lata
Gênero: Comédia Romântica
Roteirista: Claudia Levay, Julia Spadaccini.Baseado na peça de Juca de Oliveira, Qualquer Gato Vira-Lata tem uma vida mais sadia do que a nossa
Diretor: Tomás Portella
Elenco: Cleo Pires, Dudu Azevedo e Malvino Salvador
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No mêtro Consolação em SP, o confronto final: Harry Potter e a garota do mêtro. Sem reação, a garota olha assustada enquanto Harry lança o s...
Humor do Dia: Cartaz de Harry Potter 7 - parte 2 e o feitiço na garota do mêtro
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Uma das virtudes mais refrescantes do Cinema Francês é usar o humor com inteligência. Quando o cômico se mistura ao contexto histórico, po...
Festival Varilux de Cinema Francês 2011: Os Nomes do Amor (Les Noms des Gens) - 2010
Título original : Les Noms des Gens
Gênero: Comédia Dramática
Diretor : Michel Leclerc
Roteirista: Michel Leclerc, Baya Kasmi
Elenco: Sara Forestier, Jacques Gamblin, Zinedine Soualem
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O Cinema em sua essência é uma Arte Fetichista. A câmera é uma entidade erotizada. Ela é o voyeur . Ela é a que tudo observa, explora, regis...
Cinema e Erotismo: Bela da Tarde e o sonho pela realização do desejo
O Cinema em sua essência é uma Arte Fetichista. A câmera é uma entidade erotizada. Ela é o voyeur. Ela é a que tudo observa, explora, registra como em um ato de despir o personagem e mover a ação a um clímax. Ela realiza tentativas para um melhor enquadramento ou tomada como corpos fílmico e cênico que tentam se encaixar perfeitamente. Ela testemunha a emoção da narração, envolve-se com o ato para chegar ao prazer e intenção da mensagem transmitida. Ela existe para convidar o público a uma jornada libertária de observação e identificação mimética, para propiciá-lo o gozo cinematográfico. Observamos olhares, peles, toques, silêncios, intenções. Observamos a nós mesmos a partir do outro.
O Cinema é como viver um sonho, é como realizar o desejo pela autodescoberta, é como encontrar repostas à existência que geram outras perguntas. As pessoas não vão ao Cinema para assistir a um filme, elas vão ao Cinema para sonhar, para acordar por dentro, para reconhecer-se através da narrativa e do personagem. Bela da Tarde, obra prima surrealista de Luis Buñuel é um sonho erótico em forma de palpável película. Não sabemos se tudo é um sonho ou é real, mas o mais importante é que a fantasia do desejo sexual é realizada, mesmo que seja em um sonho ou em uma realidade. A bela Sèverine (Catherine Deneuve) é uma dama bem abastada, de finas roupas e com um casamento convencional. Nada disso a satisfaz, ela deseja ser uma prostituta de luxo, transar com homens desconhecidos, concretizar suas fantasias eróticas, sair do aborrecedor anonimato. Dessa maneira, o Cinema é o campo fértil para que sejamos voyeurs da realização do desejo de Sèverine e, a cada cena, possamos criar um vínculo de identificação com os personagens e com esses sensuais desejos.
Bela da Tarde é um dos filmes mais elegantes na Arte do Drama Surrealista com elementos eróticos. O sonho é um espaço perfeito para vivenciar os mais obscuros e ardentes desejos, assim como o Cinema também é um espaço perfeito para transpor e materializar o desejo em imagens, em todas as suas mais variadas formas e referências. Na foto acima, podemos ver Buñuel trabalhando nos detalhes de como os lábios do homem desconhecido beijam a pele de Severine enquanto ela está imóvel, amarrada, entregue à descoberta do prazer Fetichista. Podemos ver a preparação de uma cena antológica e fetichista de submissão erótica na qual Sèverine se mantém amarrada e é coberta por uma sujeira jogada sobre o seu corpo. Nos bastidores, isso não passava de alguma mistura de chocolate, mas a intenção era simular os mais excêntricos desejos sexuais do outro que colocam o parceiro em uma posição vulnerável, de total entrega à humilhação masoquista. Buñuel foi um cineasta exemplar ao tratar o fetiche com refinamento em um universo surrealista. Ele também soube como realizar uma excelente direção de atores, considerando que Catherine Deneuve está magnífica e consagrada com uma personagem icônica: Sèverine é uma das libertinas mais sofisticadas e misteriosas da História do Cinema.
Fotos extraídas de Luis Buñuel, Filmografia Completa, Editora Taschen.
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Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
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Cristiane Costa, MaDame Lumière
Desde os primórdios da visão psicanalítica Junguiana sobre os arquétipos humanos, a experiência primitiva é considerada uma dádiva libertado...
Festival Varilux de Cinema Francês 2011: Lobo (Loup) - 2009
Nicolas Vanier
Gênero: Drama
Direção: Nicolas Vanier
Roteiro: Nicolas Vanier , Ariane Fert
Elenco: Nicolas Brioudes, Pom Klementieff, Min Man Ma
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MaDame DivaDame: Uma homenagem para as Divas do Cinema Eu nunca disse "Eu quero ficar sozinha". Eu somente disse que "eu que...
MaDame DivaDame: Greta Garbo
Uma homenagem para as Divas do Cinema
Eu nunca disse "Eu quero ficar sozinha". Eu somente disse que "eu quero que me deixem sozinha" Existe toda uma diferença!"
Greta Garbo é uma legendária diva do Cinema. Seu olhar é um mistério convertido em lenda, é uma janela que desperta os mais profundos e intrigantes desejos, assim como sua escolha pela reclusão é mais um mistério que, no íntimo, é compreensível. Divas precisam de uma vida que não seja somente a sufocante Hollywoodiana, impregnada de aparências e cobranças. Elas precisam dessa humanidade que advém da normalidade de ser uma anônima, mesmo que esse anonimato seja vivenciado entre as quatro paredes de um solitário quarto, com um cigarro ou uma bebida na mão, um diário íntimo como companheiro ou uma fragilidade que lhes tira o vigor da beleza.
"Há muitas coisas no seu coração que você não deve contar a ninguém"
Do contrário de Elizabeth Taylor que ganhou o coração dos estúdios desde criança, tinha a carreira controlada pela mãe e já nasceu como uma estrela bonita aos olhos dos executivos da MGM, Greta Garbo era uma atriz estrangeira, de nacionalidade sueca e em solo Americano. Ela era cheia de imperfeições diante dos exigentes critérios de Hollywoody. Não falava inglês direito, não tinha o corpo esguio, não tinha o rosto perfeito. Passou por um tratamento estético e por ser privilegiada por um olhar exótico e expressivo ganhou território no Cinema Mudo, destacando-se como uma icônica estrela nessa seara cinematográfica. Sua beleza era arrebatadoramente perfeita que nem mesmo um som poderia fazer o expectador distrair-se e tirar os olhos dela. Seu olhar feminino era capaz de despertar não somente o desejo de homens, mas também de mulheres que se extasiam com olhos tão sensuais. Eram olhos como que nascidos para serem transgêneros e guardiões de doces e contraditórios segredos. Eram olhos universalmente e atemporalmente desejáveis, assim como Greta Garbo.
"A vida poderia ser maravilhosa se soubéssemos o que fazer com ela"
Ela foi uma dessas divas que tomou uma decisão na contramão do sucesso alimentado pelos holofotes. Ela escolheu ser ela mesma e retirar-se do comando dos grandes estúdios do Cinema Americano cujos ideais de perfeição e de constantes exigências criou divas e musos, assim como também colaborou para que muitos delas (es) entrassem na melancólica e inevitável autodestruição. Após mais de uma década de sucesso em filmes como Grande Hotel, Ninotchka, Rainha Cristina, Anna Karenina e Dama das Camélias e de ter sido um icône do Cinema Mudo com sua singular expressividade que dispensava palavras, Greta Garbo escolheu a solidão, que é um luxo intrisecamente paradoxal. Ela traz o sereno, o tempo a si mesma, porém traz o doloroso, o pesar das silenciosas e extensas horas, a indignação e o murmúrio das pessoas que especulam os porquês e criticam a reclusão.
A atitude da diva é tão clara como o sucesso de grandes celebridades do Cinema. Assim como há o ápice do reconhecimento e seu glamour, há o tempo de escolher entre ser excluída por Hollywoody (fato que ocorreu com outros nomes) ou excluir Hollywoody. A escolha de Greta Garbo não foi uma afronta contra os estúdios e a Sétima Arte, mas uma espontânea opção de seguir a própria vida e dar continuidade a algo que ela precisava e tinha como traço de sua personalidade: a privacidade. Garbo precisava sair das sombras e da luz do Cinema em direção à luz e as sombras da solidão. Provavelmente ela sabia que era melhor ser inteira fora das telas do que ser pela metade dentro das telas e isso é uma evidência de que ela respeitou o seu público, de que ela é uma DivaDame.
Fotos de livro foram tiradas de Greta Garbo, de Mystery of Style
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"Uma câmera na mão e uma foto de Cinema" por MaDame Lumière Foto emblemática dos belos Jean Seberg e Jean-Paul-Belmondo. São raro...
MaDame CineFotografia: Acossado (À bout de souffle) - 1960, de Jean-Luc Godard
Foto emblemática dos belos Jean Seberg e Jean-Paul-Belmondo.
São raros os casais de Cinema que são tão bonitos, estilosos, inesquecíveis e desejáveis. Cercados de uma aura cult e sensual, com uma química irresistível que até hoje ronda o imaginário cinéfilo com desejo e fantasia, Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo eram a cara sedutora da França, de uma nova ordem do Cinema da Nouvelle Vague, da liberdade a qualquer custo. E há melhor sedutora liberdade do que contemplar dois corpos que se entendem em uma bela Paris ?
(Foto tirada do livro Nouvelle Vague, portrait d'une jeunesse, de Antoine Baecque , Editora Flammarion)
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Para alcançar uma realização pesssoal, é preciso jogar com a vida como em um jogo de xadrez. Arriscar-se em um tabuleiro humano no qual as p...
Festival Varilux de Cinema Francês 2011: Xeque-Mate (Joueuse) - 2009
Avaliação MaDame Lumière
Título Original : Joueuse
Diretor: Caroline Bottaro
Roteiro: Caroline Bottaro
Elenco: Sandrine Bonnaire, Kevin Kline
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