Por Cristiane Costa
Semana do Terror e Horror MaDame Lumière 25 a 31 de Agosto Um riso nervoso nunca é demais! MaDame Lumière agradece a todos os que ...
O Segredo da Cabana (The Cabin in the Woods - 2012), de Drew Goddard
Por Cristiane Costa
Semana do Terror e Horror MaDame Lumière 25 a 31 de Agosto Um riso nervoso nunca é demais! Por Cristiane Costa Nesta se...
CREEP (2014), de Patrick Brice
Por Cristiane Costa
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Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
Semana do Terror e Horror MaDame Lumière 25 a 31 de Agosto Um riso nervoso nunca é demais! "Está chegando a hora de dormi...
Babadook (The Babadook - 2014), de Jennifer Kent
Por Cristiane Costa
Samuel entra em um processo obsessivo de que tem que matar o monstro como se fosse um super heroi ou o pai da família, o que representa uma abordagem inteligente do roteiro, afinal, se a mãe está definhando e abandonando os cuidados do lar e a atenção ao filho, simbolicamente, a criança pode ter reações fantasiosas e desesperadas. Sendo assim, será mesmo o personagem ficcional de uma história sobre monstros o grande perigo da casa, ou são outras energias do mal e o quanto o ser humano abre as portas para uma série de sofrimentos a si próprio, ora por não se dar conta desse mal, ora por não saber como lidar com as provações dolorosas que a vida lhe reserva.
Babadook se resume a um bom filme que realiza uma fusão metafórica da dor e da perda com o gênero horror. Ainda que no último ato, a história acelera muito e de forma confusa em comparação ao lento ritmo dos primeiros atos, e o personagem do garoto é desenvolvido superficialmente de forma a torná-lo chato e insuportável, a direção é eficiente ao enfocar o ambiente familiar obscuro, abandonado, deprimente e realizar uma boa direção de atores na interação com Essie Davis. A atriz tem total responsabilidade de encarnar a mulher depressiva que não consegue lidar com a perda, não está com o emocional firme para deixar o passado ir embora e seguir adiante mais fortalecida para criar seu filho. Sua personagem é bastante entendiante, entretanto ela performa bem o papel e merecia um roteiro com cenas menos bizarras e no qual pudesse trabalhar com outros atores.
Ao adicionar a figura do monstro que, ou os enlouquecerá ou os matará, o roteiro utiliza uma simbologia forte que faz a ponte com a criança através de uma história para dormir e aproxima Samuel do próprio mal que ele tem que enfrentar, afinal, qual é a mãe que, em plena e boa condição psicológica, contaria a história de um Babadook assustador para o filho pequeno? Apenas as atormentadas. Com essa evidência e tantas outras que o roteiro espalha pelas cenas, Amelie está envolvida por uma força maligna que é muito mais dela do que do ambiente externo. Finalmente, Babadook dá um medo básico mesmo parecendo um personagem com humor negro, mas o longa é muito mais do que o aspecto físico macabro e a postura persecutória do monstro, sua grande força narrativa está no sofrimento que emerge da dolorosa experiência de perder uma pessoa amada. Cabe a cada um enfrentar o seu próprio monstro.
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Semana do Terror e Horror MaDame Lumière 25 a 31 de Agosto Um riso nervoso nunca é demais! Por Cristiane Costa Po...
A Entidade (Sinister - 2012), de Scott Derrickson
Por Cristiane Costa
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Cristiane Costa, MaDame Lumière
Em cartaz nos Cinemas - Lançamento de 27 de Agosto Por Cristiane Costa Amante da Filosofia e do humor ácido, Woody Alle...
Homem Irracional (Irrational Man - 2015), de Woody Allen
Em paralelo, como Abe continua depressivo e sem foco, envolve-se sexualmente com a professora Rita (Parker Posey). Liberal, instável e em processo de divórcio, Rita se apega à Abe e deseja fugir com ele. Certo dia, após presenciar uma conversa em um restaurante entre estranhos, Abe tem uma ideia maluca que o motiva a sair da depressão. Um crime perfeito motivado por senso de justiça, por insanidade, por desespero ou por ilusões de uma emergencial pseudo-felicidade? Tudo é possível! Ele leva adiante seu plano criminal, envolvendo as amantes em uma misteriosa e cômica trama.
Allen usa Abe como um personagem cujo brilhante conhecimento filosófico não foi suficiente para equilibrar sua vida, o que não deixa de ser engraçadíssimo. Abe é um homem bacana, atraente, inteligente, mas também perdido, complexo, decadente, pessimista. É como aqueles homens aparentemente atraentes que têm muito conhecimento e não sabem como canalizá-los bem nas relações interpessoais. Assim, não é surpreendente o encantamento que Jill e Rita sentem por ele e sua fragilidade. Ele não sabe o que quer em um relacionamento mas elas o desejam e estão apaixonadas. As atuações sólidas de Emma Stone e Parker Posey tornam esse triângulo bem divertido e, resta-nos observar como Abe se comporta, se o crime perfeito é tão efetivo, se sua vida mudará ao executar um ação moralmente inaceitável, se as relações afetivas que têm com Jill e Rita serão permanentes ou frágeis e fadadas ao fracasso.
Com a natural performance de Joaquin Phoenix, que consegue ser denso e leve, misterioso e transparente, trágico e divertido, o ator une as duas pontas das ambiguidades humanas. Abe é um atormentado que tem virtudes para ganhar a simpatia da audiência com considerável facilidade. Essa empatia ajuda a levar o filme de Allen como uma grande brincadeira com um toque de Hitchcock e um desfecho provocativo que seduz por ser um misto de humor negro , drama e tragédia : "O que somos realmente capazes de fazer com nossas ideias e atos irracionais?" "E quais serão as consequências"?
Há também uma outra interpretação mais intimista e compreensiva para entender os desdobramentos tragicômicos dessa história e, bem mais filosófica porque se relaciona com escolhas, culpa e uma série de pensamentos e sentimentos contraditórios que martelam na mente e no coração. O filme é realista ao expor que a felicidade é um estado de espírito que exige uma certa insanidade, que o homem tem seus momentos de fuga da realidade, de levar adiante planos eufóricos que possam tirá-lo do fundo do poço. Diversas vezes, observar o comportamento de Abe é perceber que ele precisava de um elemento de mudança e de impacto em sua vida, mesmo que isso seja acompanhado por uma atitude irracional, afinal, a escolha é pessoal mas as duras consequências são individuais e coletivas. É o que acontece aqui! Ele toma um caminho e o persegue com motivação e habilidade, ainda que esse caminho seja mais ainda autodestrutivo e ele ainda pode contar com a falta de sorte e o acaso.
Homem irracional chega como um bom filme para uma das possíveis reflexões: Nem sempre a vida faz sentido. Temos que seguir adiante sem nos enganar muito. A vida também é vilã e nos prega surpresas. É sabido que ser moralmente correto e lidar com a realidade pode ser cansativo e muito deprimente a depender da situação. Existem momentos que ela é árdua e sem sentido. Há pessoas que estão depressivas e impotentes porque não se encaixam nesse mundo caótico e cruel, não o compreendem, não tem autoconhecimento ou não desenvolveram sua consciência, e de repente, elas tomam atitudes insanas, de libertação de suas pulsões, ideias e desejos desenfreados sem pensar nos impactos na realidade e muito menos em questões morais e éticas. Assim ocorre com Abe, assim pode acontecer com qualquer um. Faz parte da natureza humana não aguentar o peso de uma ordinária existência. Faz parte da natureza humana buscar sentido na vida também por caminhos desconhecidos e obscuros.
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Semana do Terror e Horror MaDame Lumière 25 a 31 de Agosto Um riso nervoso nunca é demais! Por Cristiane Costa É ...
Shrew's Nest (Musarañas - 2014), de Juanfer Andrés e Esteban Roel
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Estreia nos cinemas: 27 de Agosto Por Cristiane Costa Uma das melhores virtudes de filmes de ficção científica e distopi...
Expresso do Amanhã (Snowpiercer - 2013), de Joon-ho Bong
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