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Anima Mundi 2018
Por Cristiane Costa , Editora e blogueira crítica de Cinema, e specialista em Comunicação A vingança é um prato cheio n...
Jogada Divina (The Divine Move, 2014)
Jogada Divina (The Divine Move/ Sin-ui Hansu, 2014) de Beom-gu Cho tem um título cafona mas engana. É um filme de ação que nos apresenta o universo clandestino dos jogos de azar que financiam e desenvolvem uma perigosa rede de corrupção Sul-Coreana comandada por um cruel vilão, Sal-soo (Beom-su Lee). Em foco, a história mostra um jogo milenar e estratégico na Ásia, o Go, também conhecido como Baduk na Coréia. Com a ação dos bandidos mafiosos, o Go se tornou uma inescrupulosa forma de atrair, enganar e assassinar jogadores.
O conflito começa quando o irmão de Tae-seok (Jung Woo-sung) entra em uma partida de Go monitorada por Sal-soo e é assassinado com bastante brutalidade e sadismo. Tae-seok é acusado de ser o homicida e é condenado a muitos anos de prisão. Destemido, habilidoso em Go e disposto a vingar a morte do irmão, Tae-seok passa por um preparo combativo na prisão, em lutas e jogo, e depois vai atrás de um por um para a vingança. Na saída, recruta um pequeno grupo formado pelos atores Ahn Sung-Ki, Kim In-Know e Ahn Kil-Kang, cada um com uma característica relevante para levar a cabo o plano vingativo.
Não é possível compreender as estratégicas do Go na historia e nem é a intenção dos roteiristas, mas é o jogo que está no meio dos conflitos. Analisar a obra não apenas como um filme de ação mas como um drama pessoal torna a experiência mais significativa e valorosa. O diretor traz à cena o jogo como um fator de desestabilização das subjetividades quando mal usado por gente brutal.
Como consequência, no centro da narrativa, há dramas que se entrecruzam como a perda de entes queridos, da família, a corrupção de menores, o aprisionamento de personagens, as traições e assassinatos a sangue frio. É um esvaziamento do bem que um jogo milenar poderia trazer à sociedade, entretanto, por conta da ambição, crueldade e sede de poder do homem, o Go é inserido em um ambiente altamente destrutivo.
Com um ritmo fluído, direção bem executada, um elenco entrosado e uma montagem que intercala cenas sangrentas com outras mais leves, bem humoradas e amistosas, Jogada Divina é um filmaço. O diretor utiliza várias possibilidades de exploração dos espaços nos conflitos, de formas cruéis de combate e morte e de posicionamentos de câmera para melhor visualização das cenas de lutas. Determinadas cenas são tão brutais com blood split e suspense antes do golpe mortal, mas na forma que são filmadas, tem um ingrediente cômico, algo que os sul coreanos são hábeis.
O grande destaque é Jung Woo-sung. Ele é um protagonista com elegância natural, comportamento acessível e eficiente. Seu personagem consegue ser, ao mesmo tempo, frio e humano. Sabe trazer alguns aliados para si e cooperar mas também focado na vingança como um mentor audacioso.
A parceria do personagem com o cômico Kkong -soo (Kim In-Know) e o experiente velho cego Joo- nim (Ahn Sung-Ki) dão às cenas mais leveza, camaradagem e humanidade. Na verdade, muito além do protagonista ter uma equipe para ajuda-lo na vingança, esta colaboração é necessária pois alarga o filme com questões que são intrínsecas ao cinema Sul-Coreano, como as cenas de humor non sense em situações que são tensas, sanguinárias, além do elemento emocional que é inserido nos dramas individuais.
Com uma equipe deste nível e a participação especial de Ahn Seo-Hyun (de Okja) com uma pequena jogadora de Go , o filme é uma jogada imperdível.
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Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
Por Cristiane Costa , Editora e blogueira crítica de Cinema, e specialista em Comunicação Em uma das páginas iniciais do...
Todo dia (Every Day, 2018)
Por Cristiane Costa, Editora e blogueira crítica de Cinema, especialista em Comunicação
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Por Cristiane Costa , Editora e blogueira crítica de Cinema, e specialista em Comunicação O lançamento de Missão Impossível 3 ...
Missão: Impossível 3 (Mission: Impossible 3, 2006)
Por Cristiane Costa, Editora e blogueira crítica de Cinema, especialista em Comunicação
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Destaque no Cesar Awards com o prêmio de revelação dado à atriz e cantora Camélia Jordana , nova estrela do Cinema Francês, o long...
O Orgulho (Le Brio, 2017)
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Missão: Impossível 2 (Mission: Impossible 2, 2000)
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