Rapidinhas no MaDame:
Porque o que importa é o prazer da Cinefilia
Por Cristiane Costa, Owner, Editora e Crítica de Cinema MaDame Lumière e Especialista em Comunicação Empresarial
Sobre a história: Nesta mais nova filmagem envolvendo o clássico de Mary Shelley, Victor Frankstein (James McVoy) é um cientista radical dominado pela ideia de imortalidade e investe pesadamente seu tempo e esforços em pesquisas para transformar o que é morto em vivo. Ao encontrar um jovem e brilhante médico, Igor Strausman (Daniel Radcliffe), e tomá-lo como protegido, Victor Frankstein está determinado a dedicar-se à sua obsessão, nem que para isso, corra o perigo de criar um monstro poderoso e seja perseguido pelo religioso inspetor Turpin (Andrew Scott).
Opinião Geral sobre o filme: Ainda que conte com a experiência de McVoy, intenso na interpretação e experiente em filmes de época e de ficção científica, e ofereça a Radcliffe a possibilidade de oxigenar a sua carreira, Victor Frankstein é um filme sem muita personalidade com relação às referências clássicas da atemporal obra de Mary Shelley. Não existe um clima de horror continuamente iminente a ser produzido na tela e criar impactos dramáticos nas sequências. O roteirista Max Landis, ainda jovem e moderninho, não demonstrou muita base literária para adaptar a magnitude da obra. Na tentativa de reinventar a história de uma forma contemporânea, o roteiro não desenvolve bem os personagens e investe mais em efeitos visuais e na desesperada atitude do cientista que, de tão insano, basta-lhe somente dar vida ao monstro. Por mais que McVoy seja um ótimo ator, o roteiro não possibilita que ele aprofunde Victor Frankstein, logo as suas atitudes do personagem são bastante superficiais, pouco racionais e sábias e existe um tom de overreacting.
O desprazer: História rasa que não potencializa o efeito dramático e narrativo da grande obra que lhe serviu de inspiração. Como o diretor Paul McGuigan funciona apenas para filmes sob encomenda, ele não acrescentou nada de diferencial à direção.
O desprazer: História rasa que não potencializa o efeito dramático e narrativo da grande obra que lhe serviu de inspiração. Como o diretor Paul McGuigan funciona apenas para filmes sob encomenda, ele não acrescentou nada de diferencial à direção.
Por que vale a rapidinha? Se gosta dos atores, veja apenas por causa deles, principalmente por Radcliffe, que tem se esforçado nos projetos.
Ficha técnica do filme ImDB Victor Frankstein
0 comentários:
Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière