10. 007 Spectre, de Sam Mendes
"As referências clássicas de 007 estão no filme com a roupagem do cinema blockbuster contemporâneo, mas ele foi executado friamente por Sam Mendes, com um roteiro preguiçoso, um clímax desinteressante, um vilão mal desenvolvido e sem aproveitar a força afetiva de seu potencial. Poderosa franquia, marketing e o grande diretor não trouxeram diferencial a Spectre"
9. Love , de Gaspar Noel
"Após todo o barulho causado por Love e seu provocativo diretor, esta narrativa é um desperdício que nem mesmo as cenas de sexo e a fotografia o salvam. A intenção é muito boa sob a perspectiva de relacionamentos intensos, vivenciados com paixão, desejo e uma contínua sensação de incompletude e vazio, mas Noé se preocupou apenas em explorar o sexo pelo sexo, de maneira exaustiva, e esqueceu de contar melhor a história."
8. Jogos vorazes - A esperança 2, de Francis Lawrence
" Uma excelente distopia que, no seu filme final, decidiram ligá-la no piloto automático. Mesmo em um contexto de guerra que, em teoria, deveria ser estratégico, ativo e inteligente, o ritmo do longa e o roteiro preguiçoso transmitem uma sensação de que nada realmente interessante está acontecendo para o gran finale. Nem Katniss consegue fazer o filme vibrar e fechar com maestria."
7. Olhos da justiça, de Billy Ray
"Reinterpretações de grandes obras são bem vindas contanto que façam a diferença. Não é o que aconteceu com o remake americano da obra prima Argentina "El secreto de sus ojos" (2009) que, com poucas alterações, entrega um suspense frágil com problemas de edição na transição entre flashbacks e sem estabelecer um bom roteiro para explorar o talento do trio de astros presentes no elenco. Um remake desnecessário e, o pior é que contou com a consultoria de Campanella e Sacheri que, pelo jeito, não conseguiram fazer milagres."
6. Peter Pan, de Joe Wright
" O que esperar de Joe Wright, um excelente cineasta e que dirigiu uma obra prima como "Desejo e reparação"? Um filmaço! Não é o que acontece aqui. Ainda que Peter Pan seja um clássico adorável e, nesta revisitação, seja interpretado pelo belo ator mirim Levi Miller, o roteiro é muito irregular e não apresenta uma grande e significativa aventura. O vilão, interpretado por Hugh Jackman, não é bem desenvolvido e a execução se preocupou apenas com efeitos especiais modernos. A magia ficou em segundo plano!"
5. Exterminador do futuro - Gênesis, de Alan Taylor
"Quando pensamos que uma clássica franquia como "Terminator" pode surpreender como um dos seus excelentes antecessores, Terminador 2 de 1991 e fazer bonito como fez "Mad Max : Estrada da Fúria", eis que surge um novo mico cinematográfico. Gênesis quis inovar e trazer fôlego moderno e homenagem à franquia, porém, aspectos básicos foram negligenciados como desenvolver melhor os textos de novos atores como Emilia Clarke (de Game of Thrones) e Jai Courtney (da série Divergente) e seus conflitos na história. Outra decepção do ano que nem Schwarzenegger conseguiu salvar."
4. Maze Runner: Prova de Fogo
"A espera por este filme foi grande e há a aceitação de que a franquia "Maze Runner" é um best seller sobre uma distopia pós apocalíptica com forte potencial cinematográfico , entretanto, a execução ressaltou apenas a ação, principalmente a de correr, correr e correr e esqueceu do desenvolvimento da história, principalmente dos personagens e suas interações ambíguas e antagônicas. O resultado é um filme vazio no qual o público passará boa parte do tempo vendo um grupo de jovens correr de um lado para o outro e tentar sobreviver."
3. O que as mulheres querem, de Audrey Dana
"O Cinema Francês atual tem enfocado em várias produções mais comerciais com valorização da comédia e abordagem de temas contemporâneos, "O que as mulheres querem" faz parte desta onda e deixou bastante a desejar. Reuniu um elenco grande de mulheres, dirigido por uma mulher e foi incapaz de elaborar uma boa história para falar espontaneamente e verdadeiramente com as mulheres. São quase 2 horas de projeção e nenhuma história efetivamente transformadora, inspiradora. Mulheres inteligentes merecem mais do que este filme apresenta."
2. Sob o mesmo céu, de Cameron Crowe
"Três belos, talentosos e queridos atores: Bradley Cooper, Emma Stone e Rachel McAdams, um bom diretor e um filme insuportável. Com muita determinação, é possível terminar de assistir "Sob o mesmo céu". Uma história que não evolui bem e não desperta curiosidade, personagens chatos e mal desenvolvidos e um texto ruim resultam em um filme com investimento e tempo desperdiçados."
1. Cinquenta tons de cinza, de Sam Taylor - Johnson
"Este é um filme muito ruim que só reforça sua mistura de conto de fadas moderno (para mulheres ingênuas, é claro!) com masturbação mental pseudo sadomasoquista e um desperdício de dinheiro que poderia ter sido melhor aproveitado em outros filmes ou uma melhor execução. É o tipo de produção que trata a mulher como objeto sexual e como burra, e não traz prazer erótico , muito menos prazer intelectual. Na sua essência, reforça um péssimo tratamento aos sentimentos e valor da mulher. Nem mesmo as escolhas de elenco com dois belos atores, ambiente requintado e asséptico e a sacanagem implícita conseguem salvar o longa. O resultado é uma comédia ridícula e o mico cinematográfico de 2015!"
Cinquenta Tons de Cinza é merecedor de todas as vaias. Vencedor KING KONG do ano!
ResponderExcluirEu gostei mais de Spectre do que os demais. Bom, te desejo uma ótima passagem de ano e tudo de bom. 2016 de muita LUZ.
Beijos, darling.
Rô
Rô,
ExcluirCinquenta tons de cinza é mesmo uma tragédia haha, e é extremamente estúpido como cinema.
Spectre tem coisas boas, mas esperava mais do Sam Mendes, por isso entrou na seleção da "frustração".
Te desejo um lindo Ano Novo, meu querido.
Beijos , meu amore e leal amigo.