Retrospectiva Roberto Santos
de 02 a 19 de abril
de 02 a 19 de abril
Cópias
restauradas pela Cinemateca Brasileira
Entrada
Grátis
Roberto Santos é um dos
alicerces do cinema paulista moderno. Nascido em 1928, após alguns trabalhos
como assistente de direção, faz seu primeiro longa como diretor em 1957, O grande momento, uma das obras-primas
do cinema brasileiro. O filme seguinte é considerado outro clássico, A hora e vez de Augusto Matraga,
baseada no conto de João Guimarães Rosa, com grande interpretação de Leonardo
Vilar e música original de Geraldo Vandré. O filme foi vencedor do I Festival
de Brasília do Cinema Brasileiro e representante do Brasil no Festival de
Cannes em 1966. Dirige um dos episódios de As
cariocas (1966), A desinibida do
Grajaú, adaptação da crônica de Stanislaw Ponte Preta. O filme tem
episódios dirigidos por Fernando de Barros e Walter Hugo Khouri e será exibido
em nova cópia 35mm, confeccionada pela Cinemateca Brasileia.
Dirige Paulo José e Leila
Diniz em O homem nu (1967), uma bela
comédia adaptada do conto de Fernando Sabino. Diante da repressão após o golpe
militar, aceita o convite para lecionar no curso de cinema da ECA/USP, então
recém-criado. Como professor da Escola Superior de Cinema de São Luís e
ECA/USP, ambas em São Paulo, Roberto Santos exerceu um papel fundamental na
formação de algumas gerações de cineastas e técnicos. Fruto da convivência com
alunos e técnicos de cinema, Vozes do
medo é um projeto original de realização de um filme como se fosse uma
revista, e contou com a participação de Maurice Capovilla, Roman Stulbach,
Hélio Leite de Barros, Mamoru Myao, Ruy Perotti, Plácido de Campos Jr., Aloysio
Raulino, Gianfrancesco Guarnieri, Cyro del Nero, Adilson Benini e Augusto
Corrêa. Em 1971 dirige Adriana Prieto em Um
anjo mau, fotografado pelo parceiro dos dois primeiros longas, Hélio Silva.
Ainda professor, realiza
um trabalho em parceria com os alunos da USP, As três mortes de Solano (1975), longa-metragem de Roberto Santos
baseado no conto A caçada, de Lygia
Fagundes Telles. Em 1977 participa de outro filme de episódios, Contos eróticos, baseado em contos premiados
no 1° Concurso de Contos Eróticos da revista Status, com o segmento Arroz e feijão. Realiza em 1979 outro
de seus melhores filmes, Os amantes da
chuva, drama romântico sobre um casal que provoca tempestades quando estão
juntos. Lança Nasce uma mulher, uma
comédia, em 1983. Em 1987 lança seu último filme, Quincas Borba, uma adaptação do romance de Machado de Assis. O
trabalho foi mal recebido pela crítica no Festival de Gramado e, na volta à São
Paulo, Roberto morreu no aeroporto, vítima de um infarto fulminante. Autor de
clássicos obrigatórios, como O grande
momento, A hora e vez de Augusto
Matraga e O homem nu, e de
filmes a serem revistos e descobertos como Um
anjo mau, As três mortes de Solano
e Os amantes da chuva, a
Cinemateca tem o prazer de
homenagear este mestre do cinema brasileiro.
Coordenador
de Difusão: Leandro Pardi
Programação: Sergio Silva
Produção de cópias: Nancy Hitomi Korim
Assessoria de imprensa: Karina Almeida
Produção: Bia Ferreira Leite e Livia Fusco
Site: Bruno Ishikawa
Programação: Sergio Silva
Produção de cópias: Nancy Hitomi Korim
Assessoria de imprensa: Karina Almeida
Produção: Bia Ferreira Leite e Livia Fusco
Site: Bruno Ishikawa
Para acessar a programação, clique aqui.
(Divulgação / assessoria de imprensa)
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