A Sétima Arte pela Sétima Arte Se há um filme no Cinema Contemporâneo que celebra a Sétima Arte através da Sétima Arte, esse é Os Sonhadores...

Metalinguagem no Cinema: Bande à Part (1964) e Os Sonhadores (2003)

A Sétima Arte pela Sétima Arte




Se há um filme no Cinema Contemporâneo que celebra a Sétima Arte através da Sétima Arte, esse é Os Sonhadores (The Dreamers), dirigido por Bernardo Bertolucci. Em um filme de efervescentes descobertas e questionamentos de três belos jovens na Paris de 1968, interpretados por Theo (Louis Garrel), Matthew (Michael Pitt) e Isabelle (Eva Green), o cineasta realiza diálogos metalinguísticos memoráveis com referências a filmes icônicos, entre elas a de O Anjo Azul, de Josef von Sternberg e a foto de Lola Lola (Marlene Dietrich) como musa inspiradora de um momento masturbatório de Theo. Em momento de fervorosa inspiração na Nouvelle Vague, nascida no berço Francês de um grupo de críticos da Cahiers du Cinema, Bertolucci usa a liberdade narrativa e referencial de seu cinema provocativo e de estilo autoral ímpar e homenageia grandes diretores desse movimento estético, como François Truffaut e sua clássica sugestão do mènage a trois de Jules et Jim , assim como Jean-Luc-Godard e a emblemática cena do Louvre em Bande à Part, na qual Anna Karina, Sami Frey e Claude Brasseur apostam uma corrida no museu. Em Os Sonhadores, Bertolucci recria a cena do Louvre com perfeição e nos leva a ser também Os Sonhadores, aqueles que vivem o sonho de relembrar o Cinema pelo Cinema.




















2 comentários:

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Cristiane Costa, MaDame Lumière

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