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Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
Por Cristiane Costa , Editora e crítica de Cinema MaDame Lumière e Especialista em Comunicação No assustador ti...
MaDame Cult: Perversa Paixão (1971), de Clint Eastwood
Por Cristiane Costa, Editora e crítica de Cinema MaDame Lumière e Especialista em Comunicação
O movimento da câmera em panorâmica apresenta ao público esse paradisíaco lugar onde Dave mora. Belíssimo! Paraíso apropriado para levar as amantes a ouvir o som do mar após uma inesquecível noite de sexo. Dave é o cara, mas ele vai se dar mal, nem que seja alguns sustos. Essa introdução antecipa o desdobramento da história, é como dizer: "caro espectador, preste atenção ao local pois na casa de Dave e proximidades acontecerá todo o clímax". Do romance de Dave com sua (ex) Tobie (Donna Mills) à contínua perseguição de Evelyn , o galã vivencia o retorno do amor e um elemento de desestruturação que pode colocar tudo a perder e tirar-lhe a paz.
Como em Atração Fatal de Adrian Lyne no qual Glenn Close reina absoluta e muito louca, em Perversa Paixão, o spotlight é Jessica Walter, totalmente imersa em um personalidade instável, incapaz de levar um relacionamento naturalmente sadio e aceitar um não. Quando deseja agradar a Dave com comprinhas e demais afetos, ainda que o maior ímpeto seja romper o clima romântico e sedutor com um tom bruto na voz frente à desconfiança e mal estar dele, ela tenta o controle, o dela e o de Dave. Tal característica na atuação ganha uma dimensão aterrorizante, como um monstro a perseguir um homem, comum em personagens como Alex Forrest e Annie Wilkes (Kathy Bates, em Louca Obsessão). A diferença é que Evelyn não é tão inteligente e brilhante como as demais. Sua obsessão é bastante impulsiva, sem tréguas e constantemente urgente em acompanhar todos os passos de Dave. Diferente de Forrest, que sabia seduzir o espectador, Evelyn é uma vítima de si mesma, uma amante cansativa que faria qualquer homem se afastar o mais rápido possível.
Ainda que o roteiro não seja tão expressivo no desenvolvimento, Eastwood alcança uma boa direção levando seu primeiro longa a um status de cult movie, usando referências comuns do thriller e horror, de sangue gore a cenas de paranoia. O uso desses recursos na mise en scène dependem mais da atuação de Jessica Walter que chega a ter momentos fantasmagóricos de ação. Nesse sentido, Eastwood realiza algumas intervenções precisas na direção como o close detalhe, close nos olhos, iluminação noir e movimentos de câmera abruptos que marcam a presença obsessiva de Evelyn, a acompanhar Dave do lado de fora de um bar ou quando ele está na companhia da namorada. Com a chegada de Tobie, a narrativa se desenrola a um momento de paz para Dave, quando curtem um festival de jazz/soul, que marca bem a época e as músicas do filme, e fazem amor ao som da clássica "The first time ever I saw your face", de Roberta Flack, momento íntimo que funciona como uma eficiente passagem para o último ato, muito mais perturbador. A presença de Tobie provoca intensos ciúmes em Evelyn, que rompe totalmente com qualquer possibilidade de recuperação no tratamento psiquiátrico.
Em um inesperado ataque de Evelyn , munida de uma faca, o sangue grosseiramente vermelho e consistente jorra pela casa. Os olhos esbugalhados de Jessica Walter, seu desespero e insanidade fazem um ótimo contraponto com as feições suaves e a indignação latente no rosto de Dave que, durante boa parte da projeção, mantem a racionalidade e não está muito preocupado se ela vai mata-lo ou não. Essa aparente tranquilidade de Dave causa um estranhamento e a loucura de Evelyn se torna mais ficcional e absurda. Diante disso, Perversão Paixão tem estilo cult que mescla um toque de terrir (horror + risadas), conduz ao típico riso nervoso, além do suspense inspirado em Hitchcock. É como ser incomodado pela pergunta recorrente: Por que Evelyn está fazendo isso? Que tal ter um pouco de autoestima? Nenhum homem vale tanta destruição. Nem Dave está tão preocupado.
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Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
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Serenata Prateada (1941), de George Stevens
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"E u não penso que exista algo de natural na morte" (La vanité) Por Cristiane Costa , Editora e crítica de Cinema Ma...
La Vanité (2015), de Lionel Baier
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