Rapidinhas no MaDame:
Porque o que importa é o prazer da Cinefilia
Sobre a história: FDR Foster (Chris Pine) e Tuck (Tom Hardy) são dois excepcionais agentes especiais da Cia, parceiros de trabalho e muito amigos. Descobrem que namoram a mesma garota, Lauren (Reese Witherspoon) e começam uma divertida batalha, usando seus talentos e vantagens nas operações da Cia, para boicotar o namoro um do outro e lutar para conquistar definitivamente a garota.
Opinião Geral sobre o filme: O longa é uma comédia de ação romântica que cumpre o que promete: entretenimento com um triângulo amoroso entre gente bonita, ações explosivas com um criminoso internacional, uma rixa masculina para ver quem é o melhor na conquista, e momentos de paquera e namoro para colocar os hormônios na ativa. O filme agrada mais pelo entretenimento e vale a sessão despretensiosa. É possível rir das situações mais bobas, porém todas verossímeis em comédias do gênero, pois demonstram uma mulher que, após ficar um bom tempo sozinha e ser abandonada pelo namorado, encontra dois homens lindos e decide namorá-los. Fica indecisa, mas está curtindo a vida e o filme não a julga como uma "galinha". Ainda assim, a comédia tem um apelo bem machista. Ela praticamente se apaixona pelos dois e é enganada por ambos. Eles preferem brigar um com o outro e medir forças para ver quem é melhor do que falar a verdade para ela. Como a maioria das comédias Hollywoodianas atuais é diversão ligeira, sem senso crítico e profundidade afetiva, Guerra é Guerra foi feita sob medida para agradar o circuito comercial e jovem. Chris Pine e Tom Hardy têm ótima energia juntos e ambos incorporam beleza e virilidade. Eles também têm a vantagem de que foram desenvolvidos, de forma rasa porém efetiva, como homens diferentes: o primeiro tem um perfil mais mulherengo e narcisita, o segundo mais romântico e fracassado na relação com sua ex-mulher. Reese Witherspoon só chama a atenção pelo cabelo loiro e bem cuidado. Uma outra atriz mais carismática e sensual traria mais benefícios ao filme. O desfecho só comprova que a mulher sempre tende a fazer as escolhas mais duvidosas e, portanto, repetir os mesmos padrões amorosos.
O prazer: Ver Chris Pine e Tom Hardy medindo o nível de testosterona, principalmente Hardy, que é um bom ator. O público feminino tende a gostar mais do filme, afinal, mesmo que a temática seja fútil, homem bonito, sarado e/ou bem vestido é sempre um colírio.
O desprazer: O roteiro deveria ter explorado um pouco mais a ação dos agentes com o criminoso vivido por Til Schweiger. Reese Witherspoon já foi melhor em outras comédias românticas como E se fosse verdade... e Doce Lar . Sua atuação não faz muita diferença e ela pouco expressa verdadeiros sentimentos femininos, a não ser os clichês que o roteiro faz questão de reforçar.
Por que vale a rapidinha? Rir com o trio amoroso naqueles dias que o público não quer pensar em nada.
Rendimento:
Ah, apesar de ser fraquinho, fiquei com vontade de ver :D
ResponderExcluirAlan, eu me diverti e veria de novo, mesmo sendo irregular, cumpre o papel. abs.
ResponderExcluirGostei desse novo formato das rapidinhas aqui no Madame Lumière. Verei o filme, mas é exatamente isso o que espero, inclusive, de Reese Witherspoon que responde por um dos maiores pecados da academia de artes e ciências cinematográficas de Hollywood...
ResponderExcluirBjs
Se a gente relevar os absurdos do roteiro, "Guerra é Guerra!" até que é um filme divertidíssimo, que prende a nossa atenção por completo. Gostei muito da química entre Reese, Tom e Chris e lamentei a escolha final da Lauren pelas razões que discutimos no Facebook.
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