Histórias visionárias de liberdade e justiça para uma nação e românticas de amores proibidos e impossíveis sempre conquistam quando s...
O amante da Rainha (En kongelig affære / The Royal Affair) - 2012
MaDame Series Opina O momento fora de série sobre Seriados de TV por MaDame Lumière Sobre Damages - 1ª Temporada : Dam...
Madame Series Opina: Seriado Damages - 1ª Temporada
O momento fora de série
sobre Seriados de TV
por MaDame Lumière
Opinião Geral: Damages é uma série muito interessante porque demonstra os bastidores de casos na justiça que envolvem guerra de poder, dinheiro, egos e falcatruas. Através da difícil e ambígua protagonista Patty Hewes, representada brilhantemente por Glenn Close, e uma excelente coadjuvante, Rose Byrne, que perde a inocência à medida que interage nesse mundo que tem leis próprias, Damages é um ótimo suspense-drama que evidencia articuladas jogadas de réu, advogados e clientes e muita sujeira envolta de forma inteligente e em sub-camadas das diversas personalidades em foco. As manobras e as atitudes são duvidosas e comprovam que ninguém é inocente e há muita falta de ética, ironicamente, por busca de uma "justiça" que adentra esferas pessoais e muito dramáticas. Como o próprio título da série antecipa, Damages danifica, de forma irreparável, as vidas ao longo desse processo jurídico.
Prós: Atuação da atriz Glenn Close é sublime. Ela transparece a força e a ambiguidade da personalidade de Patty Hewes com vigor e é capaz de despertar sentimentos igualmente ambíguos no espectador. Sem dúvidas, ela é o carro chefe da série. Além disso, o elenco é muito bom com destaque para Rose Byrne e Zejlko Ivanek e a série tem um roteiro que cria crescente suspense e curiosidade pela conclusão dos fatos.
Contras: A marcação temporal da série com idas e vindas em flashbacks nem sempre necessários e até demasiados em alguns pontos da temporada.
Cena(s) imperdível(is): Ellen Parsons correndo descalça no meio da rua, toda ensanguentada, arrasada e confusa. Ray Fiske na última visita ao escritório de Patty Hewes e a trágica resolução da cena.
Por que você deve assistí-lo? Para ver como as personalidades do ser humano são dúbias e egóicas por natureza e para conferir a ótima atuação de Glenn Close em um personagem que é de difícil interpretação.
com outras grandes séries
Ficha técnica: http://en.wikipedia.org/wiki/Damages_(season_1)
1 comentários:
Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
Marco Bellocchio aprecia a realização de um Cinema que aborda esferas políticas. Seu background pessoal tem militância comu...
Mostra 2012: A bela que dorme (Bella Addormentata) - 2012
1 comentários:
Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
Uma mentira cria consequências devastadoras na vida de uma pessoa. Mais devastadora é quando a mentira é sobre abuso sexual e vem da bo...
Mostra 2012: A caça ( Jagten / The Hunt ) - 2012
A direção continua com a mesma espontaneidade realista de boa parte dos filmes dinamarqueses que envolvem os dramas humanos. O ganho não é tanto a direção de Vinteberg, mas como o roteiro é decupado em um drama de um homem comum que vivencia um real calvário e é crucificado injustamente por todos aos seu redor. A narrativa é dramática pois é difícil reverter uma mentira séria. Aparentemente, não há saída. A cidade é pequena, fria e com a mentalidade pequena das pessoas. À medida que o filme avança com a acusação liderada pela diretora Grethe, uma mulher tradicional que não tenta nem ouvir o próprio funcionário, é possível observar que o carater de Lucas, como uma pessoa que cresceu e vive na cidade, não tem valor nenhum para essa sociedade atrasada. Os amigos estão bebendo e rindo em um dia, no outro dia, toda a história que Lucas construiu com essa comunidade não vale nada. Ele não tem o direito à palavra para os ex-amigos, a não ser que seja testemunhar para a polícia. Ironicamente, essa comunidade ouve suas crianças e acredita nas fantasias de todas elas, como se ele fosse o reú de abusos coletivos a várias crianças. Lucas é um solitário e, considerando que está em uma cidade pequena no fim do mundo Dinamarquês, ele só pode contar com o filho e com um amigo de mente mais esclarecida, o padrinho de Marcus.
A caça é um filme de Mads Mikkelsen. Ele está naturalmente dramático na dose certa. Sua atuação é incrível. Há muita humanidade em seu personagem. Ele tem momentos depressivos e de abandono, mas também enfrenta essa sociedade com coragem; basta observar duas das melhores cenas mais dramáticas: a sua ida ao supermercado e a sua ida à igreja. Na primeira, ele está impedido de comprar sua própria comida. Na segunda, ele está indo à missa de Natal, sozinho e sob os olhos de uma sociedade que o acusa e o rejeita. Apesar da humilhação, ele enfrenta aquela gente hipócrita com dignidade. Mads está plenamente brilhante nesses dois grandes momentos do filme. Ainda que seja o réu da cidade, pejorativamente acusado de tarado, Lucas é um homem de personalidade sem se afastar da vulnerabilidade provocada pela situação delicada de sua atual condição. Outras variadas cenas interpretadas com a maturidade de Mads são uma exemplificação do talento desse ator, que representa o Cinema Dinamarquês com muita credibilidade a um nível global. Não a toa que ele ganhou o prêmio de melhor ator do Festival de Cannes de 2012 por essa atuação e está maravilhoso como um médico Iluminista em O amante da rainha, de Nikolaj Arcel, outro excelente filme Dinamarquês que está concorrendo a uma das vagas no Oscar. Thomas Bo Larsen, o ator mascote de Vinterberg, está ótimo como Theo. Ele é o destaque dos coadjuvantes. Seu papel é muito dramático porque ele fica entre a cruz e a espada, entre duvidar da filha e acreditar no amigo (ou o contrário). A separação dos amigos tem certa nobreza e respeito pois se conhecem de longa data. Theo não deixa de ser uma esperança para que Lucas possa voltar e ser aceito por essa sociedade.
No geral, A Caça é um ótimo filme. Desde o início, o público sabe que é uma mentira que destroe e mancha a vida de um homem íntegro. A força da palavra que mente é destruidora. Por outro lado, o longa proporciona analisar o comportamento das pessoas que criam uma bola de neve incontrolável, que derruba e fere. Ele leva a refletir como há pessoas que são acusadoras por natureza, sem se dar conta da seriedade de suas convicções, normalmente sem fundamentos e provas. Também leva a refletir que há crianças na contemporaneidade que pensam como adultos e que não são tão inocentes. Merece ser visto por ser um tema delicado que envolve a inocência de um homem perante uma acusação de abuso sexual e por ter a presença de Mads Mikkelsen. Merece ser visto para que seja notado que, mesmo em águas mais tranquilas, há manchas que nunca são apagadas e com as quais tem que se conviver.
Ficha técnica no ImDB
2 comentários:
Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
O diretor japonês Takeshi Kitano está de volta com Outrage , filme sobre o crime organizado japonês, as rixas entre grupos Sanno e H...
Mostra 2012: Outrage: Beyond (Autoreiji: Biyondo) - 2012
O diretor japonês Takeshi Kitano está de volta com Outrage, filme sobre o crime organizado japonês, as rixas entre grupos Sanno e Hanabishi e a corrupção da polícia. Dessa vez, o diretor também assina o roteiro e mantém o mesmo estilo de violência e humor negro do filme anterior, com a diferença de que a máfia japonesa ganha aspectos mais políticos e egóicos, inclusive no que se refere à disputa pelo poder, o corporativismo do crime, a traição e a violência gratuita. O filme, que concorreu ao Leão do Festival de Veneza, não é uma tentativa consciente de Kitano de criar uma sequência à altura do primeiro filme. Sua ideia foi tornar o segundo longa mais acessível às massas. Como consequência, a sequência não é tão cult e muito menos tem o mesmo vigor artístico com elementos como roteiro, direção e edição, mas ainda tem a marca qualitativa do trabalho de Kitano.
O longa continua atraente. Quando se trata de Outrage, ele tem estilo. O entretenimento já começa no elenco harmônico com tipos sérios que dão vontade de rir. Como uma grande instituição de gângsters orientais, os clãs evocam da lealdade à traição e são homens que não podem demonstrar fraquezas, mas que acabam cedendo em situações à beira da morte. Dessa forma, temos um filme movido à testosterona em situações na qual a crueldade tem um certo humor, e o humor não deixa de ser um ótimo elemento de crítica para demonstrar a banalização da sociedade, ávida pelo poder à qualquer custo. Esses irritadiços homens mafiosos tem vulnerabilidades, bastando que outro o coloque em perigo. Isso torna o filme muito divertido, pois os elementos gore violentos e gangsterianos estão lá: poderosos japoneses mafiosos que falam e ficam nervosos uns com os outros acabam provocando o riso da plateia, a violência em situações repentinas como mutilar a mão, estourar o rosto de um homem com bolas de baseball e preparar uma furadeira para perfurar o inimigo tem um misto de horror e humor, extermínios coletivos e jogos de intrigas, traições e interesses demonstram os egos do crime organizado.
Ficha técnica no ImDB
0 comentários:
Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
4 comentários:
Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière