MaDame Retrospectiva
por Cristiane Costa
(2017)
10. Edgar Wright: Em ritmo de fuga
Wright alcança alto nível de precisão em filme de ação e entrega um blockbuster milimetricamente bem dirigido, cool, com boas atuações e trilha sonora. Orquestração bem feita para o gênero.
Wright alcança alto nível de precisão em filme de ação e entrega um blockbuster milimetricamente bem dirigido, cool, com boas atuações e trilha sonora. Orquestração bem feita para o gênero.
9. Ildikó Enyedi, Corpo e alma
Enyedi ganhou merecidamente o Urso de Ouro em Berlim. Sua direção é precisa e disciplinada para este roteiro peculiar, além de uma parceria positiva com o casal de protagonistas.
Enyedi ganhou merecidamente o Urso de Ouro em Berlim. Sua direção é precisa e disciplinada para este roteiro peculiar, além de uma parceria positiva com o casal de protagonistas.
8. James Mangold, Logan
Com tantos blockbusters, um diretor é desafiado a mostrar o seu real valor. Mangold supera essa dificuldade e realiza um excepcional híbrido de drama e ação poderosamente comovente.
Com tantos blockbusters, um diretor é desafiado a mostrar o seu real valor. Mangold supera essa dificuldade e realiza um excepcional híbrido de drama e ação poderosamente comovente.
7. Kenneth Lonergan, Manchester à beira mar
O excelente roteiro de Lonergan também deu respaldo à direção. Destaque especial para a forma como ele não exagera no drama e deixa o protagonista bem confortável em vestir a própria pele.
O excelente roteiro de Lonergan também deu respaldo à direção. Destaque especial para a forma como ele não exagera no drama e deixa o protagonista bem confortável em vestir a própria pele.
6. Jordan Peel, Corra!
Um sopro refrescante no horror americano, Corra! tem uma direção revigorante para o gênero que intercala o clássico com a contemporaneidade do atual contexto político, étnico e social.
Um sopro refrescante no horror americano, Corra! tem uma direção revigorante para o gênero que intercala o clássico com a contemporaneidade do atual contexto político, étnico e social.
5. Chan Wook Park, a Criada
Bastante focado na dramaturgia, Park entrega uma direção sedutora, envolvente e intensa. Mas, com os movimentos discretamente sinuosos. Uma obra impecável e arrebatadora!
4. Martin Scorsese, Silêncio
Scorsese permanece como um diretor de primeira grandeza. Com uma obra de difícil direção, de maneira muito consciente e habilidosa, ele consegue expor a violência que vem da religião.
Bastante focado na dramaturgia, Park entrega uma direção sedutora, envolvente e intensa. Mas, com os movimentos discretamente sinuosos. Uma obra impecável e arrebatadora!
4. Martin Scorsese, Silêncio
Scorsese permanece como um diretor de primeira grandeza. Com uma obra de difícil direção, de maneira muito consciente e habilidosa, ele consegue expor a violência que vem da religião.
3. Barry Jenkis, Moonlight sob a luz do luar
Em um filme LGBT de forte expressividade universal, Jenkis realiza ótima direção de atores que desbrava talentos do elenco emergente. Sua habilidade narrativa agrega muito valor.
Em um filme LGBT de forte expressividade universal, Jenkis realiza ótima direção de atores que desbrava talentos do elenco emergente. Sua habilidade narrativa agrega muito valor.
2. Damien Chazelle, La la land : cantando estações
Uma direção disciplinada. Ele resgata a artesania clássica dos musicais e comédias e orquestra todos os elementos com sensibilidade e beleza em um drama ainda contemporâneo.
Uma direção disciplinada. Ele resgata a artesania clássica dos musicais e comédias e orquestra todos os elementos com sensibilidade e beleza em um drama ainda contemporâneo.
1. Maren Ade, Toni Erdmann
Competência em conduzir uma narrativa familiar com graça e estranhamento, unindo as 2 pontas contraditórias da protagonista Ines Corandi (Sandra Huller).
Competência em conduzir uma narrativa familiar com graça e estranhamento, unindo as 2 pontas contraditórias da protagonista Ines Corandi (Sandra Huller).
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Cristiane Costa, MaDame Lumière