#Viagemnotempo #Mistério #Suspense #Família #Portaisdotempo  Crítica sem qualquer spoiler!  Descubra sozinho(a) os mistérios de Caddo Lake...

Os horrores de Caddo Lake (Caddo Lake, 2024)

 



#Viagemnotempo #Mistério #Suspense #Família #Portaisdotempo 


Crítica sem qualquer spoiler! 

Descubra sozinho(a) os mistérios de Caddo Lake e boa sessão!


Dica #MadameLumière Streaming, disponível na MAX



Por Cristiane Costa,  Editora e blogueira crítica de Cinema, especialista em Comunicação
 



Nós somos uma família e a natureza se encarregará de nos conectar! Essa é uma frase inspirada nos encontros e desencontros das relações familiares após assistir a Os Horrores de Caddo Lake (Caddo Lake, 2024), longa disponível na plataforma de streaming MAX e produzido pelo mestre dos mistérios, M. Night Shyamalan. A premissa é uma ficção estruturada a partir de viagens do tempo, por meio de portais que se abrem durante o período de seca das águas próximas às áreas pantanosas de Caddo Lake. O título do filme deixa a entender uma proposta mais baseada no horror, entretanto, é uma tradução equivocada tendo em vista que poderia ser "Os mistérios de Caddo Lake", título que cairia bem melhor a esse ótimo suspense.








Ambientado em uma região na fronteira entre Texas e Louisiana, a cidade personifica um lugar que certamente poucos gostariam de morar. Lago e pântano, com uma barragem próxima e uma energia misteriosa e deprimente, levando a crer que, inicialmente, alguém será assassinado ou sequestrado. No núcleo familiar, temos 2 composições: Paris (Dylan O'Brien), seu pai Ben (Sam Hennnings) e sua namorada Cee (Diana Hooper), no  outro, as irmãs Ellie (Eliza Scanlen)e Anna (Caroline Falk) e os pais, Daniel (Eric Lange) e Celeste (Lauren Ambrose). Paris e Ellie são os personagens centrais que se movimentam com protagonismo para que o público entenda as relações entre as viagens do tempo e os núcleos familiares.








Na história, Paris perde sua mãe após um acidente de carro. Inconformado com a tragédia, ele busca saber o porquê ela sofreu convulsões durante o acidente, fato que nunca foi esclarecido pela Medicina de forma clara. Do outro lado, Ellie tem um conflituoso relacionamento com sua mãe e nunca conheceu o pai. Após o desaparecimento de Anna, irmã de Ellie, essas vidas se cruzam por meio dos portais do tempo que se abrem em circunstâncias específicas e misteriosas, despertando em Paris e Ellie uma atitude investigativa em meio ao drama de suas famílias.








Para quem gosta da famosa série Dark (Netflix) e as mudanças temporais e espaciais, se identificará com esse filme, seja por uma conexão com a Física ou com dramas familiares disfuncionais. Caddo Lake traz um excelente sentido ao explorar os mistérios da natureza e as conexões familiares, quando é possível olhar a família com olhos amorosos, apesar das fatalidades. Não é um filme sentimentalista, mas de certa forma, sua existência traz emoções genuínas e está a serviço de como podemos encontrar respostas nestas viagens do tempo e, como seria bom se pudéssemos encontrar aquelas pessoas que amamos ou que gostaríamos de ter conhecido. 



Levando em conta essa forte possibilidade de conexões mais humanizadas, Caddo Lake tem muito potencial para se tornar uma série, dando maior tempo de criação para estabelecer o mistério e seus desdobramentos em uma família. Tanto Paris como Ellie são personagens interessantes e que poderiam ser melhor explorados já que estão conectados pelo luto, perda e busca pela verdade. Assim, cada abertura desses portais envolve uma cronologia e acontecimentos que ocorrem muito rápido para dar tempo de caber dentro da duração do longa. Tudo isso contribui para a continuidade da ideia como produto audiovisual.









Apesar da sugestão como série, a execução do filme como mistério é habilidosa devido à temática e articulação dos roteiristas e diretores Celine Held e Logan George. Nesse sentido, eles realizam um excelente filme que abre um verdadeiro portal ao público, despertando a vontade de saber o que poderia ter acontecido  a esses familiares. No geral, o longa é como um piloto promissor. Se M. Night Shyamalan quiser injetar mais investimento na ideia e aproveitar a parceria com a MAX, que tem uma característica de explorar filmes de terror, suspense e mistério, quem terá instigantes viagens no tempo será a audiência, o que será um tremendo prazer cinéfilo.







Fotos MAX original para divulgação do filme pela crítica especializada.

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