Ficha técnica do ImDB
Uma das melhores demonstrações de amadurecimento de um ator no Cinema é quando ele consegue inverter a visão medíocre que as pessoas...
Clube de Compras Dallas ( Dallas Buyers Club ) - 2013
Ficha técnica do ImDB
Stephen Frears é um ótimo cineasta britânico. Não tem como duvidar de sua virtuosa capacidade de ser prático e versátil ao filmar bon...
Philomena (2013)
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Caro (a) leitor(a)
Obrigada pelo seu interesse em comentar no MaDame Lumiére. Sua participação é muito importante para trocarmos percepções e opiniões sobre a fascinante Sétima Arte.
Madame Lumière é um blog engajado e democrático, logo você é livre para elogiar ou criticar o filme assim como qualquer comentário dentro do assunto cinema e audiovisual.
No entanto, não serão aprovadas mensagens que insultem, difamem ou desrespeitem a autora do blog assim como qualquer ataque pessoal ofensivo a leitores do blog e suas opiniões. Também não serão aceitos comentários com propósitos propagandistas, obscenos, persecutórios, racistas, etc.
Caso não concorde com a opinião cinéfila de alguém, saiba como respondê-la educadamente, de forma a todos aprenderem juntos com esta magnífica arte. Opiniões distintas são bem vindas e enriquecem a discussão.
Saudações cinéfilas,
Cristiane Costa, MaDame Lumière
Quando se fala em direção de Cinema, cineastas têm a influência de outros diretores em sua formação e experiência desde os anos de fac...
Trapaça ( American Hustle) - 2013
É bastante perceptível que David O . Russell poderia ter feito um trabalho excepcional de direção de atores e desenvolvido melhor os personagens. Ainda são um pouco rasos para um filme inspirado pelo estilo de Scorsese. Por mais que haja um ingrediente cômico em cada figura, o resultado das interpretações é mais de entretenimento e muito pouco dramático. De certa forma, o que frusta os mais atentos é que esses personagens tinham riqueza e complexidade dramática para explorar suas tragédias pessoais, ainda que de forma mais bem humorada. Faltou mais de Scorsese nesse aspecto. Quando se pensa no Cinema Scorsesiano, há muito mais habilidade de direção de atores para equilibrar o cômico e o trágico, basta lembrar do Tommy Devito (Joe Pesci) em Os Bons Companheiros ou Rupert Pupkin (Robert de Niro) em O Rei da Comédia. Todos complexos e acessíveis. A Rosalyn de Jennifer Lawrence tem um pouco mais de drama cômico, seu personagem é muito interessante como uma mãe solteira, jovem e instável emocionalmente, o que a torna uma coadjuvante essencial para o crescimento da narrativa e explica o porquê ela tem sido elogiada pelo trabalho. Rosalyn dá um rumo diferente aos fatos e é a que mais se desenvolve em sua condição. Sem ela, não seria possível dinamizar e evoluir a narrativa a partir de certo ponto da fita. Com muita habilidade da atriz, há um senso de frágil humanidade em Rosalyn que a torna mais próxima do público e, portanto, fundamental à trama. Entre as melhores contribuições estão as de sua personagem e, no geral, ela e Amy Adams são as estrelas do filme.
Ficha no ImDB
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Em mais uma excepcional parceria do diretor Martin Scorsese com o seu pupilo Leonardo diCaprio , ambos também produtores do filme, ...
O Lobo de Wall Street ( The Wolf of Wall Street) - 2013
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Gravidade é uma ficção científica que aborda basicamente a questão da sobrevivência, porém não é qualquer filme. Ocorre no espaço side...
Gravidade (Gravity) - 2013
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Um dos filmes de destaque da última Mostra de Cinema Internacional em São Paulo é Pais e Filhos ( Soschite chichi ni naru, 2013 ), d...
Filho biológico ou filho adotivo? Um nevrálgico dilema em Pais e Filhos
O cineasta insere na narrativa famílias bem diferentes, tanto do ponto de vista comportamental como o econômico - social e constrói o filme com locações e características cenográficas que marcam o mundo particular de cada família, o que mais adiante demonstra que dinheiro e educação não é tudo quando o assunto é Amor. De um lado, Ryota Nonomiya (Masaharu Fukuyama), casado com Midori (Machiko Ono) e pai de Keita (Keita Ninomiya), é um bem sucedido executivo, um homem mais racional. Ele teve uma relação distante com o pai e não é capaz de fazer grandes demonstrações de afeto. Ambos vivem em um apartamento mais impessoal que parece um quarto de hotel. Do outro lado, Yudai Saiki (Rirî Furankî) tem como esposa Yukari (Yôko Maki), é um homem mais rústico e engraçado. Eles vivem na periferia em uma minúscula e bagunçada casa na qual ele mantém sua própria oficina e tem como filho Ryusei (Shôgen Hwang) e mais duas crianças. É uma família mais informal, alegre. A partir desse antagonismo, o expectador já nota que há um conflito de adaptação, porém com a sensibilidade e habilidades técnica e narrativa de Hirokazu para contar histórias sobre relações humanas, o filme é fascinante. Pais e Filhos é singular pois o diretor toca nas emoções sem dilacerar as feridas e aumentar os sangramentos.
É um filme muito bonito, profundo e, o melhor, singelo. Tecnicamente, é também interessante no roteiro e na direção de atores e comprova que o cineasta é um expert e estudioso do universo familiar e infantil. O elenco tem performances de excepcional realismo e entregam na medida certa o respeito, compaixão e fraternidade necessárias. Ainda que o dilema seja polêmico, o expectador não é bombardeado com um drama agressivo, com discussões e brigas danosas entre as famílias. Fazer isso seria o lugar comum em um roteiro mais ocidental, porém, felizmente, o espírito da cultura japonesa tem uma profundidade mais emotiva. Mesmo quando as emoções parecem tão contidas, elas estão lá. Existe a dor da descoberta e da adaptação, mas ela é compartilhada com o público de uma forma fraterna, portanto, é natural o dilema ser delicado porque ambas as famílias se respeitam e conquistam a empatia do público. Um traço da qualidade da direção de Hirokazu nesse longa é a sua impressionante capacidade de entender de relações humanas, conduzir o expectador para o cotidiano dessas famílias e colocar um elemento primoroso e intangível que é a solidariedade entre elas. Há situações bem humoradas e mais introspectivas que tornam o drama mais espontâneo e, mesmo nas cenas de maior embate, é recorrente o clima de empatia entre as famílias, afinal, a dor não é só de uma delas, a dor é de ambas.
Desde que eles sabem da notícia de que Keita é filho biológico dos Saiki e Ryusei dos Nonomiyas, há uma troca temporária de filhos para que possam tomar uma decisão do futuro das crianças. Embora desenvolva o filme com o dia a dia das famílias, o diretor foca mais em uma camada: como Ryota lida com o conflito, o que representa uma excelente escolha narrativa. Era necessário desenvolver mais esse personagem para que o filme contasse a melhor parte história: a da relação entre pais e filhos e o que é relevante independente das circunstâncias. Ryota é o típico executivo que não teve uma boa relação com o pai e se esforçou muito para provar a si mesmo ser capaz de ser um bom pai e provedor financeiro para a sua família. Receber a notícia de que Keita não é seu filho biológico desestrutura o seu mundo formal e estruturado, além de ir contra o seu perfil mais normativo e individualista; com isso, ele terá uma jornada de transformação como pai, que garante momentos tocantes e inesquecíveis para o público. Exemplos como este evidenciam que o cineasta fez um belo trabalho de drama familiar. Como um mágico que vai sacando uma surpresa da cartola, Hirokazu mostra que a magia do Cinema está no cotidiano de tantas pessoas e histórias.
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Filmes sobre viciados em sexo são um instigante laboratório antropológico para analisar como funciona essas pessoas e demonstram co...
Deboche, sexo desenfreado e vazio existencial em Ninfomaníaca - parte I
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"Os homens ensinaram que a vida segue dois caminhos: o caminho da natureza e o caminho da graça. Você tem que escolher qual dos ...
A dualidade entre natureza e graça no filme " A Árvore da Vida"
(Árvore da vida)
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